children's cartography: methodological approaches followed by experiences with children and adolescents from portugal and brazil

Authors

  • tiago almeida Faculdade de Educação Universidade de São Paulo Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Lisboa CIE - Centro de Investigação em Educação, ISPA - IU https://orcid.org/0000-0002-3557-0623
  • luciano bedin costa Faculdade de Educação da Universidade Federal de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56968

Keywords:

children’s cartography, childhood, research, philosophy of difference.

Abstract

This article has a double objective that aims to situate, theoretically and empirically, children's cartography as a research methodology. In a first movement, we will situate children's cartography in its epistemological and philosophical bases, having as inspiration the cartographic conceptions of the philosophy of Deleuze & Guattari and his commentators. The introduction of  cartography with children shifts our research perspectives to include dimensions that were once imperceptible or relegated to a plane of lesser value: it maps, not just what children see, but what they say, and chronicles the coexistence of children and the  world in ways not previously available to adult-organized research vehicles. We illustrate by chronicling two cartographic experiences carried out with children and young people from Portugal and Brazil, and finish with a reflection on how researchers might configure mapping experiences that act to open the worlds of adults and children to each other.

 

Author Biography

tiago almeida, Faculdade de Educação Universidade de São Paulo Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Lisboa CIE - Centro de Investigação em Educação, ISPA - IU

Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

Pós-Doutorando na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Membro Integrado do Centro de Investigação em Educação do ISPA - Instituto Universitário

References

Abramovay, M. (2019). O adultocentrismo que silencia, apaga e flagela o jovem. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, edição 593. http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7570-o-adultocentrismo-que-silencia-apaga-e-flagela-o-jovem.

Almeida, T. (2018a). O governo da infância: o brincar como técnica de si. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70, spe, p. 152-166.

Almeida, T. (2018b). Currículos e agenciamentos do devir: trânsitos ao redor de Deleuze na delimitação da infância a partir de Emílio de Rousseau. FRACTAL Revista de Psicologia, 30, 3, p. 302-309 doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i3/9582.

Almeida, T. (2019). Psicologia do desenvolvimento e a delimitação de modos de ser criança. Devir-adulto, devir-sujeito e a educação de infância. In. F. Lemos, M. L. Nascimento (org.), Biopolítica e Tanatopolítica: A Agonística dos Processos de Subjetivação Contemporâneos (pp. 229-249). Curitiba: Editora CRV.

Almeida, T., & Ó, J. R. (2020). A vida como acontecimento e a potência do indeterminado em tempos de pandemia para pensar a relação com a infância. Revista Socidad e Infancias, 4, p. 185-188. Doi: 10.5209/soci.69737

Baierle, A., Farina, G.., Fonseca, L. Costa, L.B. (2014). Cartografâncias: 20 notas sobre pesquisar e ser pesquisada por infâncias. Filosofía para niños. Revista Internacional de los Centros Iberoamericanos de Filosofía para Niños y Niñas y de Filosofía para Crianças, n.9, 2014, 101-108.

Bandeira, L.V. (2011). Cartografias Infantis: é possível olhar a cidade através do olhar da infância?. Monografia final de curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000817591&loc=2012&l=03fb8db372adc1de.

Bandeira, L.V. Costa, L.B. (2013). Cartografias Infantis: a cidade pela criança, a fotografia pela infância. Arte Sesc, n. 13, 54-57. https://issuu.com/90406/docs/revista_arte_sesc_13

Bandeira, L.V. Costa, L.B. (2012). Cartografias infantis : reinventando a cidade com o olhar das crianças de uma comunidade quilombola urbana. Revista Infancia Latinoamericana. Espanha, n.3, 58-63. https://www.rosasensat.org/files/a_cartografia_como_conceito_final13_10.pdf

Barros, M. (1969/2010). Gramática expositiva do chão. São Paulo: Leya.

Barros, M. (2008). Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros. São Paulo: Editora Planeta do Brasil.

Barthes, R. (1978/2007). Aula: aula inaugural na cadeira de semiologia literária do Colégio de França, pronunciada dia 7 de janeiro de 1977. São Paulo: Cultrix.

Burman, E. (2009). Child, Images, Nation. London: Taylor & Francis.

Camillis, P.K. Bussular, C.Z. Antonello, C.S. (2016). A agência a partir da Teoria Ator-Rede: reflexões e contribuições para as pesquisas em administração. Revista O&S, Salvador, 23 (76), 73-96. https://www.scielo.br/pdf/osoc/v23n76/1413-585X-osoc-23-76-0073.pdf.

Cintra, A. et al. (2017). Cartografia nas pesquisas científicas: uma revisão integrativa. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 1, p. 45-53, jan.-abr. 2017.https://www.scielo.br/pdf/fractal/v29n1/1984-0292-fractal-29-01-00045.pdf

Coletivo Clube Secreto das Letras. (2017). Olho (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 145.

Coletivo Clube Secreto das Letras. Palavra (verbete). In: In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 157.

Coletivo Descendentes. (2017). Casa (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 48.

Coletivo Esperança. (2017). Infância (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 122.

Coletivo Fomabidanleh. (2017). Palavra (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 157.

Coletivo Fomabidanleh. (2017). Relógio (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 195.

Coletivo MDC da Psiquê. (2017). Chão (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 49.

Coletivo Turma do Aprender. (2017). Adulto (verbete). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, p.32.

Coletivo Turma do Aprender. (2017). In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, p. 120.

Costa, L.B. (2014). Cartografia: uma outra forma de pesquisar. Revista digital do LAV. Santa Maria, UFSM, Vol. 7, n. 2 (maio./ago. 2014), p. 65-76. http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000935545&loc=2014&l=e1b68d91de8b6a7e

Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). (2017). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora SulinA.

Deleuze, G. (1962/2019). Nietzsche e a Filo sofia. São Paulo: Edicões N-1.

Deleuze, G. (1968/2018). A Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva.

Deleuze, G., Guattari, F. (2007). Mil Planaltos: capitalismo e esquizofrenia. Lisboa: Assirio-Alvim

Davies, B. (2014). Listening to Children [VitalSource Bookshelf version]. Retrieved from vbk://9781317672258

Esser, F., Baader, M., Betz, T., & Hugerland, B. (2016). Reconceptualising Agency and Childhood [VitalSource Bookshelf version]. Retrieved from vbk://9781317524403

Farina, C. Rodrigues, C. (2009). Cartografias do sensível: estética e subjetivação na contemporaneidade. Porto Alegre: Editora Evangraf.

Fernandes, F. (2019). Filosofia para ou com crianças: o que é e por que apostar nessa ideia. Multirio: a mídia educativa da cidade. http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/15246-filosofia-para-ou-com-crian%C3%A7as-o-que-%C3%A9-e-por-que-apostar-nessa-ideia

Fernandes, R. (2017). Orelha do livro. In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina.

Fonseca, T.; Kirst, P. (2003). Cartografias e devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS.

Gobbi, M. A., & dos Anjos, C. I. (2020). Apresentação do Dossiê Temático: Perspectivas para pensar as cidades: infâncias, educação, democracia e justiça. Práxis Educacional, 16(40), 13-24. https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6986

Oliveira, T. Paraíso, M. Mapas, dança, desenhos: a cartografia como método de pesquisa em educação. Pro-Posições | v. 23, n. 3 (69) | p. 159-178 | set./dez. 2012. https://www.scielo.br/pdf/pp/v23n3/10.pdf

Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia, L. (2009). Pistas do método da cartografia. Porto Alegre: Sulina.

Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia, L. (2014). Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Sulina.

Kohan, W. O. (2017). Durán, M. Perguntar. In: Costa, L.B. Bandeira, L.B. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, p. 175-183.

Kohan, W. O. (2015). Visões de filosofia: infância. Revista ALEA, Rio de Janeiro, vol. 17 (2), 216-226. https://www.scielo.br/pdf/alea/v17n2/1517-106X-alea-17-02-00216.pdf.

Latour, B. (2004/2019). Políticas da Natureza. São Paulo: Editora UNESP.

Latour, B. (2005). Reassembling the social: An introduction to actor network theory. Oxford: Oxford University Press

Masny, D. (2013). Cartographies of Becoming in Education. A Deleuze-Guattari Perspective. Rotterdam: Sense Publishers

Naranjo, J. (2009). Casa de las estrellas. El universo contado por los niños. Madrid: Ed. Aguilar.

Niza, S. (2012). Como se aprende a ser autónomo na aprendizagem. In. A. Nóvoa, F. Marcelino, & J. R. Ó. Sérgio Niza. Escritos sobre educação (pp. 668-675). Lisboa: Tinta-da-China

Oswell, D. (2013). The Agency of Children: From Family to Global Human Rights. Cambridge: Cambridge University Press.

Oswell, D. (2016). Re-aligning children’s agency and re-socialising children in Childhood Studies. In. F. Esser, M. Baader, T. Betz, & B. Hugerland (2016). Reconceptualising Agency and Childhood [VitalSource Bookshelf version]. Retrieved from vbk://9781317524403

Passos, E. Kastrup, V. Escóssia, L. (2009). Pistas do método da cartografia. Porto Alegre: Sulina.

Passos, E. Kastrup, V. Escóssia, L. (2013). Pistas do método da cartografia. Vol.2. Porto Alegre: Sulina.

Passos, E., & Barros, R. (2009). A Cartografia como método de pesquisa-intervenção. In E. Passos, V. Kastrup. L. Escóssia (eds.). Pistas do método da cartografia. Porto Alegre: Sulina.

Passos, E., & Kastrup, V. (2013). Sobre a validação da pesquisa cartográfica: acesso à experiência, consistência e produção de efeitos. Fractal: Revista de Psicologia, 25(2), 391-413.

Passos, E., Kastrup, V., & Escóssia, L. (2009). Introdução. In E. Passos, V. Kastrup. L. Escóssia (eds.), Pistas do método da cartografia. Rio de Janeiro: Sulina.

Paulon, S., & Romagnoli, R. Pesquisa-intervenção e cartografia: melindres e meandros metodológicos. Estudos e pesquisas em Psicologia, 1, 1, 85-102.

Prout, A. (2005). The Future of Childhood. London: Routledge Falmer.

Rolnik, S. (1989). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade.

Santos, A. M. (2018). Editorial. Educação, 41(2), 163-164. https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/31812

Sarmento, M. J. (2019). Apresentação. Cadernos de pesquisa em educação. a.16, v.21,n.49, Jan/Jun, 2018.

http://iesc.pro.br/publicacoes_iesc/dossie-infancias-na-cidade-um-dialogo-com-a-educacao/

Sarmento, M. J. (2015). Uma Agenda Crítica para os Estudos da Criança. Currículo sem Fronteiras, 15(1), 31-49.

Semenec. P. & Diaz-Diaz, C. (2020). Posthumanist and New Materialist Methodologies: Research After the Child. Amesterdam: Sringer.

Serres, M. (1996). O Terceiro Instruído. Lisboa: Edições Piaget.

Silva, F.S. (2017). Aprendendo com a loucura. In: Costa, L.B. Bandeira, L.V. Corrêa, T.M. (orgs). Estátuas de Nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Editora Sulina, 235-237.

Sellers, M. (2013). Young Children Becoming Curriculum [VitalSource Bookshelf version]. vbk://9781136280023

Taylor, A. (20130214). Reconfiguring the Natures of Childhood. [VitalSource Bookshelf 9.2.1]. vbk://9781136672170

Teti, K. Filho, M. (2013). A cartografia como método para ciências humanas e sociais. Revista Barbarói, n.38, 2013/1, p.45-59. https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471/2743

Weldemariam, K., & Wals, A. (2020). From Autonomous Child to A Child Entangled Within an Agentic World - Implications for Early Childhood Education For Sustainability. In S. Elliot, E. Arlemalm-Hagsér, & J. Davis (2020). Researching Early Childhood Education for Sustainability – Challenging Assumptions and Orthodoxies. Routhledge. [VitalSource Bookshelf version].

Wunder, A. (2016). Das imagens que movem o pensar. In: Scareli, G. Fernandes, P. (orgs). O que te move a pesquisar? Ensaios e experimentações com cinema, educação e cartografias. Porto Alegre: Editora Sulina.

Published

2021-02-27

How to Cite

almeida, tiago, & costa, luciano bedin. (2021). children’s cartography: methodological approaches followed by experiences with children and adolescents from portugal and brazil. Childhood & Philosophy, 17, 01–24. https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56968

Issue

Section

articles

Most read articles by the same author(s)