thought, experience and free time in child education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2020.53797

Keywords:

child education, childhood, thought, interest, idleness.

Abstract

This paper aims to examine the way that the concepts of thought and interest have been described in the three main documents that currently guide Brazilian Child Education – National Education Guidelines and Bases/1996, National Curriculum Guidelines for Child Education/2010, and National Curriculum Basis/2018 for Child Education – and their implications for relations between childhood and thinking. In order to do that, we have relied on studies in the philosophy of difference, considering authors such as Kohan, Larrosa, López and Ribeiro, among others, to problematize thought as linked to individual interest. We notice how much thought has been regarded as a problem-resolution tool in these documents, following a neoliberal logic that has been increasingly displaced from collective to individualized interest. Furthermore, the whole functioning of a disciplinary society is evident in the documents, as the latter moves towards a performance society, with greater emphasis on assessment practices and records of children’s “production.” We consider, both in the concept of childhood and the concept of experience, the possibility of experiencing other relationships with childhoods and temporalities in  schools, and  the power of both free time and play as open breathing spaces among routines that are both full of compulsory activities and empty of meaning.

Author Biography

gabriela venturini, UNISINOS -RS

Professora de Educação Infantil da Rede Marista de Educação

Professora de Ensino Fundamental I da Rede pública municipal de Porto Alegre

Doutoranda em Educação do PPGDEU Unisinos - RS.

References

AGAMBEM, Giorgio. [Sem título]. Belo Horizonte: Gratuita, 2017.

AGOSTINI, Camila Chiodi. As artes de governar o currículo da educação infantil: a base nacional comum curricular em discussão. Orientador Jerzy André Brzozowski. Dissertação de Mestrado em Ciências Humanas. Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim, 2017. Disponível em:

https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1566/1/AGOSTINI.pdf. Acesso em: nov 2018.

ARENDT, Hannah. Da revolução. Lisboa: Moraes Editores, 1971.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

BARROS, Manoel de. Tratado geral das grandezas do ínfimo. Rio de Janeiro: Record, 2001.

BEDIN DA COSTA, Luciano; BANDEIRA, Larisa da Veiga Vieira; CORRÊA, Tatiele Mesquita. Estátuas de nuvens: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias. Porto Alegre: Sulina, 2017.

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre o brinquedo, a criança e a educação. São Paulo: Ed. 34, 2002.

BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Institui, no Brasil, as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Brasília/DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso 20 set. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília/DF: Ministério da Educação, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/parecer_ceb_22.98.pdf. Acesso 20 de set. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília/DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: abr. 2018.

CARVALHO; Rodrigo Saballa de. Entre as culturas da infância e a rotina escolar: em busca do sentido do tempo na educação infantil. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 16, n. 41, p. 124- 141, abr/jun, 2015.

CARVALHO, Rodrigo Saballa de. FOCHI, Paulo. “O muro serve para separar os grandes dos pequenos”: narrativas para pensar uma pedagogia do cotidiano na educação infantil”. Textura, Canoas, v. 18, n. 36, p.153-170, jan./abr. 2016.

ENGELMAN, Selda. Brincar. In: AQUINO, Julio Groppa, CORAZZA, Sandra Mara (Orgs.). Abecedário: educação da diferença. Campinas, SP: Papirus, 2009.

FOUCAULT, Michel. Estratégia, Poder-Saber. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

HAN, Byung Chul. Sociedade do cansaço. Trad. de Enio Giachini. Petrópolis: Vozes, 2015.

HORN, Cláudia Inês. Documentação pedagógica: a produção da criança protagonista e do professor designer. 2017. Tese de Doutorado em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo/RS, 2017. Disponível em:

http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/6768/Cl%E1udia+In%EAs+Horn_.pdf;jsessionid=69A6204E6DA5D3A40CD975E871327B2C?sequence=1. Acesso em: set. 2017.

KOHAN, Walter Omar. Infância: Entre a Educação e a Filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. _______. A infância da educação: o conceito devir-criança. In: KOHAN, Walter Omar

(Org.). Lugares da infância: filosofia. São Paulo: DP&A, 2004. P. 51-71.

_______. O que pode um professor? In: AQUINO, Julio Groppa. REGO, Teresa Cristina (Org.). Deleuze pensa a educação. São Paulo: Segmento, 2007. p. 48-57.

_______. Filosofia: O paradoxo de aprender e ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

_______. Visões de filosofia: infância. Alea, online, v. 17, n. 02, p. 216-226, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1517-106X/172-216.

_______. O mestre inventor: relatos de um viajante. Belo Horizonte: Autêntica: 2017.

LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: Danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 1998.

_________. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício do professor. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

LÓPEZ, Maximiliano Valerio. Acontecimento e experiência no trabalho filosófico com crianças. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.

MASSCHELEIN, Jan. SIMONS, Maarten. A pedagogia, a democracia e a escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

PULINO, Lúcia Helena Cavasin Zabotto. A brincadeira, o jogo, a criação: crianças e adultos filosofam. In: KOHAN, Walter Omar (Org.). Ensino de Filosofia: perspectivas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. P. 213-233.

RIBEIRO, Cintya Regina. “Pensamento do fora”, conhecimento e pensamento em educação: conversações com Michel Foucault. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 3., p. 613- 628, set/nov. 2011.

SEIBERT, Deisi Mônica. Uma perspectiva trágica do sofrimento nas práticas escolares. Orientadora Betina Schuler. Dissertação de Mestrado em Educação – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, 2019.

SIBILIA, Paula. Redes ou paredes: a escola em tempos e dispersão. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

SILVA, Caren. A propósito da infância: errância. In: RODRIGUES, Allan; BERLE, Simone; KOHAN, Walter Omar (Orgs.). Filosofia e educação em errância: inventar a escola, infâncias do pensar. Rio de Janeiro: NEFI, 2018, p.41-57.

Published

2020-12-21

How to Cite

venturini, gabriela, & schuler, betina. (2020). thought, experience and free time in child education. Childhood & Philosophy, 16(36), 01–27. https://doi.org/10.12957/childphilo.2020.53797

Issue

Section

articles