la experiencia de pensar conceptos y filosofar en la infancia según la perspectiva de matthew lipman
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2020.53655Palabras clave:
palabreducación, filosofía para niños, lipman, formación de conceptos.Resumen
Esta investigación busca comprender la relación entre la filosofía y la formación de conceptos en la infancia desde la perspectiva de Matthew Lipman. Como pesquisa propia en el área de filosofía de la educación, planteamos la siguiente pregunta como un problema a analizar: ¿cómo puede contribuir la filosofía al proceso de formación de conceptos en la infancia según Lipman? El desarrollo de este problema se organizó en cinco etapas. El primero tuvo como objetivo comprender y profundizar la concepción de la Filosofía para Niños de Lipman, especialmente la idea de las habilidades de pensamiento y el diálogo filosófico en la Comunidad de Investigación; la segunda etapa consistió en planear la práctica filosófica con niños en la escuela, en una clase con 32 estudiantes del tercer año de primaria en una escuela pública en la ciudad de Londrina / PR, en el período de un semestre; el tercero fue llevar a cabo la experiencia en el aula con los alumnos y la profesora mediante las etapas anteriores; el cuarto paso fue la evaluación de la práctica y la planificación de las siguientes aulas después de cada reunión; y la quinta etapa se ocupó del registro, análisis y sistematización de lo observado. Para investigar la contribución de la filosofía al proceso de formación de conceptos en la infancia según Lipman, una parte de la metodología de investigación fué cualitativa, analizando los conceptos de filosofía, pensamiento y la Comunidad de Investigación de este filósofo. Para ello, se consultaron sus principales obras y las de sus comentaristas. Fueron utilizados también los procedimientos de investigación de acción participativa a través de la práctica con estudiantes de la Escuela Primaria I, para llevar a cabo una experiencia de los conceptos analizados. Como resultado de la investigación, es posible resaltar el papel fundamental de la Filosofía para Niños de Lipman en la formación de conceptos, porque, a través de las prácticas filosóficas, los niños fueron más reflexivos al abordar conceptos que en su vida diaria podrían pasar despistadamente. El trabajo de preguntas y diálogo en la Comunidad de Investigación permitió destacar la dificultad de conceptualizar al comienzo del trabajo, el progreso a lo largo de su enfoque y la necesidad de buscar respuestas más profundas. Con eso, se puede resaltar que las clases de filosofía contribuyeron a tales avances y que sin ellos las habilidades permanecerían estancadas. Este estudio se suma al movimiento filosófico-educativo de la enseñanza de la filosofía desde la infancia como esencial para la formación de personas más razonables, y lo más importante, con habilidades que facilitarán su vida dentro y fuera de la escuela.
Descargas
Citas
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
APLICAÇÃO, Colégio de. O Colégio de Aplicação Pedagógica da UEL disponibiliza para consulta o Projeto Político Pedagógico. Disponível em: <http://www.uel.br/aplicacao/pages/arquivos/PPP2016.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2018.
ARAUJO, Ulisses F. A educação e a construção da cidadania: Eixos temáticos da ética e da democracia. In: MEC. Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília: Ministério da Educação, 2007. p. 11-21.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
CLAPARÈDE, Édouard. A educação funcional. Trad. J.B. Damasco Penna, 5ª. Ed., São Paulo: Nacional, 1958.
COLENGHI FILHO, Maurício; VELASCO, Patrícia Del Nero. A argumentação e o ensino dialógico da Filosofia. EID&A-Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n.18, p. 90-103, abr. 2019.
DANIEL, Marie-France. A filosofia e as crianças. Trad. Luciano Vieira Machado. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.
DE FREITAS ZOMPERO, Andréia; SAMPAIO FIGUEIREDO, Helenara R.; LABURÚ, Carlos Eduardo. Estudo das habilidades cognitivas de alunos da educação básica em atividade sobre verminoses. Enseñanza de las ciencias, n. Extra, p. 4259-4264, set. 2017.
DEWEY, John. Como pensamos como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição. Tradução: Haydée Camargo Campos. 4ª ed. São Paulo: Nacional, 1979a. Atualidades pedagógicas; vol. 2.
______. Democracia e educação. Tradução: Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. São Paulo: Nacional, 1979b. Atualidades pedagógicas; vol. 21.
______. Experiência e educação. Tradução: Anísio Teixeira. São Paulo: Editora Nacional, 1976.
DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
EBY, Frederick. Herbart e a ciência da Educação. In: ______. História da Educação moderna; sec. XVI/ sec. XX – teoria, organização e prática educacionais. 5ª. Ed. Porto Alegre: Globo, 1978. p. 408-429.
FAVERO, Altair Alberto; CENTENARO, Junior Bufon; KAPCZYNSKI, Ana Lúcia. O ensino de Filosofia como potencializador da experiência interdisciplinar na Educação Básica: interfaces entre Hannah Arendt e Matthew Lipman. CONJECTURA: filosofia e educação, Caxias do Sul, v. 24, p.57-75, jan. 2019.
FERNANDES, João Bosco. Habilidades de pensamento na aula de Filosofia. In: BARATA, A. et al. Filosofia, Comunicação e Subjetividade: Volume 2, Pensamento Crítico, Psicologia e Educação. Covilhã: LabCom.IFP, 2018. p.193-211.
FRANCA, Padre Leonel S. J. O método pedagógico dos Jesuítas. São Paulo: Agir, 1951. (Ratio Studiorum).
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 19. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 25. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
HERBART, Johann Friedrich. Pedagogia geral. Trad. Ludwig Scheidl. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
JAPIASSU, Hilton; MARCONDES; Danilo. Dicionário básico de filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
KOHAN, Walter O.; WAKSMAN, Vera. Filosofia para crianças na prática escolar. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
KÖHLER, Wolfgang. Psicologia da Gestalt. Belo Horizonte: Itatiaia.1980.
KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
LEONTIEV, A. Sobre o desenvolvimento histórico da consciência. In:______. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte Universitario. 1798. p. 89-142.
LIPMAN, Matthew. Philosophy for children. Metaphilosophy, [S. l.]. v. 7, n. 1, p. 17-39, 1976.
_______. A filosofia vai à escola. 2. ed. São Paulo: Summus, 1990.
_______. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
_______. Pimpa. Tradução de Sylvia Judith H. Mandel, 2. ed. São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1997.
_______. Prefácio. In: DANIEL, Marie-France. A filosofia e as crianças. Trad. Luciano Vieira Machado. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.
_______. Thinking in education. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
___________. Filosofia na sala de aula. Matthew Lipman, Ann Margaret Sharp, Frederick S. Oscanyan; Tradução Ana Luiza Fernandes Falcone. 2. ed. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2014.
LIPMAN, M.; OSCANYAN, F.; SHARP, A. M. Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994.
LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia no Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2002.
MADALOZ, Marcos Antônio Martinelli. A atualidade da proposta educação para o pensar de Matthew Lipman diante das políticas para o ensino de Filosofia. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2018.
MAGOGA, Patrícia Melo; MURARO, Darcísio Natal. A escola pública e a sociedade democrática: a contribuição de Anísio Teixeira. Educação & Sociedade, Campinas, v. 41, e236819, set. 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302020000100327& ng=en&nrm=iso>. Acesso em: 09 nov. 2020.
MATTHEWS, Gareth B. A filosofia e a criança. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
MAZZOTTI, Tarso Bonilha. Filosofia da Educação, uma outra filosofia? In: GHIRALDELLI, Paulo. O que é Filosofia da Educação? Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p.187-206.
MEAD, G. H. The psychology of social consciousness implied in Instruction. Disponível em <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/17754745/>. Acesso em: 17 mai. 2018.
MURARO, Darcísio Natal. A educação Filosófica: Fundamentos e Metodologia. Curitiba: IFEP, 2015.
PRADO, M.S.M. Psicologia da Educação. Cruz das Almas: SEAD-UFRB, 2017.
REALE, Miguel. Estudos avançados. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103 40141991000300008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 abr. 2019.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 24. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
SEVERINO, Antônio Joaquim. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.32, n.3, p. 619- 634, set./dez. 2006
SCHELER, Max. Visão filosófica do mundo. São Paulo, Editora Perspectiva, 1986.
SPLITTER, Laurance J.; SHARP, Ann Margaret. Uma nova educação: a comunidade de investigação na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969.
______. Educação não é privilégio. 3ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.
______. Educação é um direito. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 2009.
______. Pequena Introdução à Filosofia da Educação. Escola progressiva ou a transformação da escola. 6ª Edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
VALE, Jocilaine Moreira Batista do. O ensino da filosofia na educação básica: Uma experiência no município de Pacatuba a partir da perspectiva de Matthew Lipman. 2019. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
_______. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: VYGOTSKY, L. S., LURIA, A. R., LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 5ª ed. São Paulo: Ícone, p. 103-117, 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
el copyright de cada artículo pertenece a cada autor. childhood & philosophy tiene el derecho a la primera publicación. el permiso de reimprimir cualquier artículo que haya aparecido en la revista necesita de la autorización escrita del autor. en adisión a cualquier forma de reconocimiento requerido por el autor el siguiente aviso debe ser añadido a la declaración de permiso en la reimpresión (con los números apropiados a los puntos suspensivos): [título del artículo] fue publicado originalmente en la infancia y la filosofía, tomo ..., número ..., pp. ...-...