Dimensionamento da equipe de enfermagem em unidade referência para microrganismos multirresistentes: estudo de métodos mistos

Júlia Nogueira Treib; João Lucas Campos de Oliveira; Ana Maria Müller de Magalhães; Nicole Hertzog Rodrigues; Jéssica Azevedo Guardalupe; Eduardo Lopes Pereira; Patrícia Godoy Fanton

doi:10.12957/reuerj.2025.87665

Autores

Júlia Nogueira Treib Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-2608-5909
João Lucas Campos de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1822-2360
Ana Maria Müller de Magalhães Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-0691-7306
Nicole Hertzog Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-2974-2780
Jéssica Azevedo Guardalupe Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1256-6162
Eduardo Lopes Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-6436-8857
Patrícia Godoy Fanton Hospital de Clínicas de Porto Alegre https://orcid.org/0009-0008-7739-7698

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2025.87665

Palavras-chave:

Recursos Humanos de Enfermagem Hospitalar, Carga de Trabalho, Controle de Infecções, Resistência Microbiana a Medicamentos

Resumo

Objetivo:  analisar a carga de trabalho e o dimensionamento do pessoal de enfermagem de uma unidade de internação hospitalar referência no atendimento a pacientes acometidos por microrganismos multirresistentes. Método: estudo misto, explanatório sequencial, realizado na unidade referida, pertencente a hospital do sul do Brasil. Dados quantitativos oriundos dos escores do Sistema de Classificação de Paciente, de janeiro de 2022 a dezembro de 2023, analisados por análise estatística descritiva e parâmetros de dimensionamento recomendados pelo órgão regulatório. Dados qualitativos extraídos por 13 entrevistas com a equipe de enfermagem, analisadas tematicamente e conectados à etapa anterior. Resultados: entre 3.299 classificações de pacientes, prevaleceu o estrato cuidados semi-intensivos nos dois anos (62,5% e 63,2%). Alto nível de complexidade da clientela foi referido pelos profissionais. O quadro de enfermeiros era deficitário, mas isso divergiu da percepção dos trabalhadores. Conclusão: há elevada carga de trabalho da enfermagem, explicada pelo perfil de pacientes e déficit de profissionais.

Biografia do Autor

Júlia Nogueira Treib, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira. Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.

João Lucas Campos de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeiro. Professor Doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação de Enfermagem. Porto Alegre, RS, Brasil.

Ana Maria Müller de Magalhães, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora Doutora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação de Enfermagem. Porto Alegre, RS, Brasil.

Nicole Hertzog Rodrigues, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação de Enfermagem. Porto Alegre, RS, Brasil.

Jéssica Azevedo Guardalupe, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação de Enfermagem; Porto Alegre, RS, Brasil.

Eduardo Lopes Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeiro. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-graduação de Enfermagem; Porto Alegre, RS, Brasil.

Patrícia Godoy Fanton, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Enfermeira. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre, RS, Brasil.

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