Da invisibilidade à realidade: o manejo da dor de crianças hospitalizadas por agravos respiratórios
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2024.81241Palavras-chave:
Enfermagem Pediátrica, Criança, Doenças Respiratórias, Hospitalização, Manejo da DorResumo
Objetivo: analisar o manejo da dor em crianças hospitalizadas por agravos respiratórios com dor no contínuo da hospitalização. Método: estudo observacional, transversal, retrospectivo; conduzido em um hospital escola público em São Paulo, com prontuários de crianças hospitalizadas na divisão pediátrica em 2017. Os dados foram coletados em 2018, submetidos a análise descritiva e inferencial. Resultados: foram analisados os prontuários de 199 crianças com dor, sendo observado 91,4% delas com, no mínimo, uma intervenção farmacológica prescrita, recebida por 68,8%; uma criança recebeu uma intervenção não farmacológica e 25,1% tiveram sua dor reavaliada. O desfecho de realização das três etapas do manejo da dor (22,1%) foi associado a: crianças cerca de dois anos mais velhas, as que receberam intervenção farmacológica ou que tiveram a dor reavaliada e aquelas com o diagnóstico de enfermagem NANDA 00132-Dor aguda. Conclusão: o manejo da dor em crianças hospitalizadas por agravos respiratórios é desvalorizado na prática assistencial.
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