Empoderamento estrutural: potencializando as competências dos enfermeiros de um hospital de alta complexidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2024.80171Palavras-chave:
Enfermagem, Ambiente de Instituições de Saúde, Administração Hospitalar, Competência Profissional, EmpoderamentoResumo
Objetivo: analisar o empoderamento estrutural de enfermeiros em um hospital de alta complexidade. Métodos: estudo quantitativo, analítico e transversal, realizado com 93 enfermeiros, utilizando um questionário sociodemográfico e ocupacional e o Questionário de Condições de Eficácia no Trabalho II. Os dados foram coletados entre fevereiro e março de 2023. A análise dos dados deu-se por meio de estatística descritiva, teste de Kolgomorov-Smirnov, teste do qui-quadrado e regressão de Poisson. Resultados: os enfermeiros apresentaram nível moderado de empoderamento estrutural, com média de 20,67 (p<0,000). O componente mais pontuado foi a oportunidade (4,22 dp±0,80). Não foram encontradas diferenças significativas nos níveis de empoderamento estrutural relacionadas às unidades de trabalho (p-Valor 0,381), vínculo empregatício (p-Valor 0,352) e grau de instrução (p-Valor 0,839). O modelo de regressão de Poisson indica que tanto pode haver altos ou baixos níveis de empoderamento a depender do setor. Conclusão: os enfermeiros demonstraram possuir níveis moderados de empoderamento estrutural.
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