Sífilis congênita no Paraná e em suas cidades gêmeas: enfoque em Foz do Iguaçu
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.73533Palavras-chave:
Saúde Pública, Cuidado Pré-Natal, Sífilis Congênita, Áreas de FronteiraResumo
Objetivo: analisar a ocorrência de sífilis congênita no Paraná e suas cidades gêmeas, com enfoque em Foz do Iguaçu. Método: estudo transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com base em dados secundários coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 2011 e 2020. Foram calculadas as taxas de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos. Resultados: no Paraná, foram notificados 6.088 casos de sífilis congênita. Desses, 338 foram em suas cidades gêmeas. A cidade com maior número de casos foi Foz do Iguaçu com 320 casos. No Paraná e em Foz do Iguaçu, as taxas médias de incidência anual foram de 3,9 e 7,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05), respectivamente. As características maternas de maior relevância foram diagnóstico de sífilis durante o pré-natal (65,9%) e com tratamento inadequado (41,3%) (p<0,05). Conclusão: as características maternas relacionadas a sífilis congênita requerem melhoria do acompanhamento pré-natal e viabilização de políticas públicas transfronteiriças.
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