Comprimento de inserção de sonda gástrica em recém-nascidos: práticas dos enfermeiros [Length of gastric tube insertion in newborn: nurse’s practices] [Longitud de inserción de sonda gástrica en neonatos: prácticas de enfermería]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2022.69484Palavras-chave:
Enfermagem Neonatal, Recém-Nascido, Terapia Intensiva Neonatal, Nutrição Enteral, Cateteres.Resumo
Objetivo: avaliar a prática de enfermeiros que atuam em unidade neonatal sobre a mensuração do comprimento de sondas gástricas. Método: estudo transversal, realizado em quatro unidades neonatais públicas do Recife. Os dados foram coletados por meio de questionário e submetidos à análise estatística descritiva e analítica. Protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: a medida orelha-nariz-xifoide apareceu como a mais frequente para sondagem orogástrica (28,4%) e a medida nariz-orelha-xifoide para sondagem nasogástrica (35,8%); 7,5% dos enfermeiros declararam usar as estratégias de medição de sonda atualmente recomendadas tanto para via oral quanto para nasogástrica. Não houve associação significativa entre a escolha das estratégias de medição adequadas e tempo de formação, tempo de experiência em neonatologia, formação complementar ou unidade de atuação. Conclusão: a prática de sondagem gástrica em recém-nascido, da maior parte dos profissionais, está desalinhada com as atuais evidências que recomendam o uso da medida nariz-orelha-metade da distância entre xifoide e cicatriz umbilical.
ABSTRACT
Objective: to evaluate the practice of nurses from a neonatal unit on measuring the length of gastric tubes. Method: cross-sectional study, carried out in four public neonatal units from Recife. Data were collected through a questionnaire and submitted to descriptive and analytical statistical analysis. Research protocol approved by the Research Ethics Committee. Results: the ear-nose-xiphoid measurement appeared as the most frequent for orogastric tube (28.4%) and the nose-ear-xiphoid measurement for nasogastric tube (35.8%); 7.5% of nurses reported using the currently recommended tube measurement strategies for both the oral and nasogastric routes. There was no significant association between the choice of appropriate measurement strategies and training time, length of experience in neonatology, additional training or unit of work. Conclusion: the practice of perform gastric tube in newborns, by most professionals, is out of line with current evidence that recommends the use of nose-ear-half the distance between xiphoid and umbilicus.
RESUMEN
Objetivo: evaluar la práctica de los enfermeros que actúan en una unidad neonatal en cuanto a la medición de la longitud de las sondas gástricas. Método: estudio transversal, realizado en cuatro unidades neonatales públicas de Recife. Los datos se recolectaron a través de un cuestionario y se sometieron a análisis estadístico descriptivo y analítico. El Comité de Ética en Investigación aprobó el protocolo de investigación. Resultados: la medida oído-nariz-xifoideo apareció como siendo la más frecuente en cuanto a la sonda orogástrica (28,4%) y la medida nariz-oído-xifoideo respecto a la sonda nasogástrica (35,8%); el 7,5% de los enfermeros informó que utilizan las estrategias de medición de sonda actualmente recomendadas tanto para la vía oral y como para la nasogástrica. No hubo asociación significativa entre la elección de estrategias de medición apropiadas y el tiempo de formación, la duración de la experiencia en neonatología, la formación adicional o la unidad de trabajo. Conclusión: la práctica del sondaje gástrico en recién nacidos, por la mayoría de los profesionales, no se ajusta con la evidencia actual que recomienda el uso de la medida nariz-oreja- mitad de la distancia entre el xifoides y la cicatriz umbilical.
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