Crise hipertensiva entre usuários de um serviço de pronto atendimento: estudo retrospectivo [Hypertensive crisis in patients at an acute care service: a retrospective study] [Crisis hipertensiva entre usuarios de un servicio de urgencias: estudio retrospectivo]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2018.30111Palavras-chave:
crise hipertensiva, pressão arterial, urgência hipertensiva, emergência hipertensivaResumo
Objetivos: identificar a frequência e caracterizar as crises hipertensivas (CH) entre pacientes atendidos em um serviço de saúde. Método: estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo, com dados obtidos a partir de 60.133 prontuários de pacientes que buscaram o serviço de pronto-atendimento de uma operadora de planos de saúde do interior paulista, no período de janeiro a dezembro de 2012. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: foram identificados 1.288 (2,1%) casos de CH, sendo 85,3% caracterizados como pseudocrises hipertensivas (PCH), 8,1% urgências hipertensivas (UH) e 6,5% emergências hipertensivas (EH). Parcela significativa de prontuários (20,3%) não continha registro dos valores de pressão arterial (PA). Conclusão: a PCH foi a situação mais frequente na população estudada, mas o expressivo número de prontuários sem registro da medida da PA indica a necessidade de conscientização dos profissionais de saúde sobre as medidas de prevenção de eventos mórbidos, identificação e controle da CH e respectivas anotações.
ABSTRACT
Objectives: to characterize and identify the frequency of hypertensive crises (HCs) in patients at a health care service. Method: this retrospective, quantitative, descriptive study used data collected from 60,133 medical files of patients attending the emergency room of a healthcare plan provider in São Paulo state from January to December 2012. The study was approved by the research ethics committee. Results: 1,288 cases of HC (2.1%) were identified, 85.3% were characterized as hypertensive pseudocrises (HPCs), 8.1% as hypertensive crises and 6.5% as hypertensive emergencies. A significant number of records (20.3%) contained no record of blood pressure (BP) values. Conclusion: HPCs were the most frequent situation in the study population, but a large number of records with no BP measurement indicated the need for health professionals to be aware of morbid event prevention, identification and control of HCs, and the corresponding record keeping.
RESUMEN
Objetivos: identificar la frecuencia y caracterizar las crisis hipertensivas (CH) entre pacientes atendidos en un servicio de salud. Método: estudio cuantitativo, descriptivo y retrospectivo, según los datos obtenidos de 60.133 registros de pacientes que buscaron un sector de urgencias de una operadora de seguros de salud de una ciudad del interior de São Paulo, en el período de enero a diciembre de 2012. El estudio lo aprobó un Comité de Ética en Investigación. Resultados: fueron identificados 1.288 (2,1%) casos de CH, siendo el 85,3% caracterizado como pseudocrisis hipertensivas (PCH), 8,1% urgencias hipertensivas (UH) y 6,5% emergencias hipertensivas (EH). Una parte significante de historias médicas (20,3%) no contenía registro de los valores de presión arterial (PA). Conclusión: la PCH fue la situación más frecuente en la población estudiada, pero el gran número de historias médicas sin registro de la medida de la PA indica la necesidad de concientización de los profesionales de salud sobre las medidas de prevención de eventos mórbidos, identificación y control de la CH y respectivos apuntes.
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