A Sociopoética como prática de pesquisa integral [Sociopoetics as practice of integral research]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2014.15781Palavras-chave:
Enfermagem, pesquisa sociopoética, filosofia da pesquisa, interculturalidade [Nursing, sociopoetic research, research philosophy, interculturality] [Enfermería, investigación sociopoética, filosofía de la investigación, interculturalidad]Resumo
A partir das noções de vigilância e de vacuidade amorosas, este trabalho estuda as condições da instituição de uma ciência integrada que acolhe tanto a intuição característica do modo de fazer ciência das comunidades indígenas, afrodescendentes e populares, como o racionalismo crítico da academia. Sendo a Sociopoética uma abordagem privilegiada na configuração da identidade do pesquisador integral, o autor propõe técnicas de pesquisa intuitivas inspiradas na dança, nas sensações e no perspectivismo indígena, a fim de superar três obstáculos ao conhecimento integrado: a culpa, o medo e a falta de fé em si mesmo e no universo. Com referências em Deleuze, Guattari e Bergson, até o transe pode ganhar a dignidade de um método, na pesquisa considerada como uma conspiração do brincar.
ABSTRACT
Building on the notions of loving surveillance and loving emptiness, this paper studies the conditions for instituting an integrated science that welcomes both the intuition characteristic of how science is done in indigenous, Afro-American and grassroots communities, and critical academic rationalism. As Sociopoetics is particularly appropriate as an approach to shaping the identity of a comprehensive researcher, the author proposes intuitive research techniques inspired in dance, feelings and indigenous perspectivism, with a view to surmounting three obstacles to integrated knowledge: guilt, fear, and lack of faith in oneself and the universe. With references in Deleuze, Guattari and Bergson, even trance can gain the status of method in research considered a conspiracy of play.
RESUMEN
A partir de los conceptos de vigilancia y vacuidad amorosas, este trabajo estudia las condiciones de la institución de una ciencia integrada que da la bienvenida tanto a la intuición, característica de como se cream las ciencias indígena, afroamericana y popular, como el racionalismo crítico de la academia. Siendo la Sociopoética un enfoque primordial en la formación de la identidade del investigador integral, el autor propone técnicas intuitivas de investigación inspiradas en la danza en, las sensaciones y em el perspectivismo indígena, con el fin de superar tres obstáculos para el conocimiento integrado: la culpa, el miedo y la falta de fe en si mismo y em el universo. Con referencias en Deleuze, Guattari y Bergson, el trance puede ganar la dignidad de un método, en la investigación considerada una conspiración del jugar.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2014.15781
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