Território e saúde mental: contribuições conceituais da geografia para o campo psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.10091Palavras-chave:
Saúde mental, desinstitucionalização, enfermagem, geografia [mental health, deinstitutionalization, nursing, geography] [Salud mental, desinstitucionalización, enfermería, geografía]Resumo
Este artigo tem como tema o território e saúde mental e discute as contribuições da geografia para o campo psicossocial, pensando o território como o local de cuidado em saúde mental. Historiciza brevemente a ideologia psiquiátrica da produção do comum nos hospícios, apresentando a necessidade de se pensar alternativas de cuidado que reforcem as singularidades dos sujeitos e fora dos muros dos manicômios. Desenvolve o tema do território como local de potência para o cuidado e foco da desinstitucionalização, aproximando-se da geografia para analisar o espaço de atuação da vida humana. Encerra com a discussão conceitual do território embasada em autores do campo conceitual da Geografia, e suas interfaces com a prática no contexto da atenção psicossocial. Por fim, a proposta é apoiar-se na interdisciplinaridade para ampliar o debate da desinstitucionalização da loucura.
ABSTRACT
The subject of this article is the territory and mental health. It discusses the contributions of geography to the psychosocial field, considering the territory as the place of mental health care. It briefly historicizes the psychiatric ideology of production of the common in hospices, presenting the need to think about care alternatives that reinforce the uniqueness of individuals and occur outside the walls of asylums. It develops the theme of the territory as a potent place for a deinstitutionalized care and focus, approaching Geography to analyze the space where human life is acted out. It concludes with a conceptual discussion of territory, based on authors from the conceptual field of Geography, and its interfaces with practice in the psychosocial care context. Lastly, the proposal is to rely on interdisciplinarity to enlarge the discussion of the deinstitutionalization of madness.
RESUMEN
El tema de este artículo es el territorio y la salud mental. Su objetivo es debatir las contribuciones de la geografía para el campo psicosocial, interpretando al territorio como escenario de cuidado en salud mental. Narra brevemente la ideología psiquiátrica de la producción de lo común en los hospitales psiquiátricos y presenta la necesidad de pensar en alternativas de cuidado para reforzar las singularidades de las personas, fuera de esos espacios. Desarrolla el tema del territorio como sitio de potencia para el cuidado y foco de la desinstitucionalización, acercándose a la geografía para analizar el espacio de actuación de la vida humana. Termina con la discusión conceptual del territorio basada en autores del campo conceptual de la geografía y sus relaciones con la práctica en el contexto de la atención psicosocial. En suma, la propuesta es apoyarse en la interdiciplinariedad para ampliar el debate de la desinstitucionalización de la locura.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2015.10091
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