WOMEN IN MATHEMATICS, WHY NOT?
DOI:
https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2024.82879Keywords:
Gender, Mathematics, Social relationsAbstract
In view of the gap present in the relation between women and mathematics perceived throughout life and focused on the study of the discipline of Anthropology of Education, the present work was developed aiming to identify "which elements, present in the social relations of gender experienced and/or assumed by the students, could bring girls closer or further away from school mathematics and from future professional practices related to exact sciences?”. To answer the problem question, the following specific objectives were defined: a) carry out bibliographic research, which aims to seek theoretical foundations for the conceptual aspects related to gender studies and their relationship with mathematics; b) carry out an audiovisual activity – targeting high school students from state education - involving the theme of gender discrimination in mathematics, followed by a conversation circle to explore the students' perception of the relationship between gender and math; c) discuss, reflect and point out, along with the research subjects, aspects that distance or bring girls closer to mathematics. The work was developed through a case study carried out in a public high school in Cachoeiro de Itapemirim, with 1st grade high school students. In view of the results found, it can be seen that the elements that keep girls away from mathematics are directly linked to the family and school environment and to gender stereotypes found since childhood and perpetuated by common sense throughout life.
Downloads
References
ARAÚJO, Carolina. A brasileira matemática sob a perspectiva de gênero. Cien. Culto., São Paulo, v. 70, n. 1, pág. 32-33, janeiro de 2018. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252018000100010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 12 nov. 2021.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: a experiência vivida. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967. 500 p.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina/Tradução Maria Helena Kühner – 11. ed. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 2012. 160 p.
BRECH, Christina. O 'dilema Tostines' das mulheres na matemática. Revista Matemática Universitária, Rio de Janiero: SBM. 2017. Disponível em: <https://www.ime.usp.br/~brech/gender/BrechTostines.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2021.
Chamada Pública CNPq/ MCTIC nº 31/2018. Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Disponível em: <https://www.fap.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Chamada_31_2018.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2021.
CHIES, Paula Viviane. Identidade de gênero e identidade profissional no campo de trabalho. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 18, n. 02, p. 507-528, 2010. Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2010000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 jul. 2021.
DENZIN, Norman.; LINCOLN, Ivonna. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ELSEVIER. Gender in the Global Research Lanscape [online], 2017. Disponível em: <https://www.elsevier.com/__data/assets/pdf_file/0008/265661/ElsevierGenderReport_final_for-web.pdf>. Acesso em: 10 set. 2021.
FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
FORNEL, Lorenna Mayara.; FALEIROS, Iago Emmanuel Henrique.; CARDOSO, Viviane Rezende.; CAMPOS-TOSCANO, Ana Lúcia Furquim. Tornar-se mulher ou ser bela, recatada e do lar? Uma análise discursiva. REL. REVISTA ELETRÔNICA DE LETRAS, v. 11, p. 1-45, 2018.
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Elas nas Ciência: Um estudo para a equidade de gênero no ensino médio. Sumário executivo da pesquisa. São Paulo, 2017. Disponível em <https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/cedoc/detalhe/elas-nas-ciencias-um-estudo-para-a-equidade-de-genero-no-ensino-medio-sumario-executivo,4e987edc-b386-43d8-8db0-65801eac7851>. Acesso em: 10 set. 2021
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ISBN: 85-224-3169-8.
GREGOVISKI, Vanessa Ruffatto.; SILVA, Fernando Lucas Lima da.; HLAVAC, Lucas André Borges. ‘É menino ou menina?’ – a construção da identidade de gênero através dos brinquedos. Perspectiva, v. 40, n.152, p. 89-99, 2016. Disponível em: <http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/152_597.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
HALPERN, Diane.; ARONSON, Joshua.; REIMER, Nona.; SIMPKINS, Sandra.; STAR, Jon.; WENTZEL, Kathryn. Incentivando meninas em matemática e ciências: guia prático do IES (NCER 2007–2003). Washington, DC: Centro Nacional de Pesquisa em Educação, Instituto de Ciências da Educação, Departamento de Educação dos EUA. Disponível em: <https://ies.ed.gov/ncee/wwc/Docs/PracticeGuide/20072003.pdf>. Acesso em: 20 set. 2021.
INAF. 4º Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional: um diagnóstico para a inclusão social pela educação. Avaliação de habilidades matemáticas. São Paulo: Instituto Paulo Montenegro; Ação Educativa, 2004. Disponível em: < https://acaoeducativa.org.br/publicacoes/indicador-nacional-de-alfabetismo-funcional-inaf-2004/>. Acesso em: 18 set. 2021.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatísticas do Exame Nacional de Ensino Médio 2019. Brasília: Inep, 2019. Disponível em: <https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/sinopses-estatisticas/enem>. Acesso em: 10 nov. 2021.
INSTITUTO UNIBANCO. Equidade: Estereótipos de efeitos produzidos de meninas nas exatas. São Paulo, 2018. Disponível em: <https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/39/>. Acesso em: 20 abr. 2021.
INSTITUTO UNIBANCO. Relatórios de atividades. 2017. Disponível em: <https://www.institutounibanco.org.br/relatorio-2017/>. Acesso em: 20 dez. 2021.
LINS, Beatriz Accioly.; MACHADO, Bernardo Fonseca.; ESCOURA, Michele. Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. São Paulo: Companhia das Letras, Selo reviravolta, 2016.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 19, n. 2, p. 17–23, 2016. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643470>. Acesso em: 25 set. 2021.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MORENO, Montserrat. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna, 2003. 80 p.
NASSI-CALÒ, Lilian. A desigualdade de gênero na ciência varia entre as disciplinas [online]. SciELO em Perspectiva, 2015. Disponível em: <https://blog.scielo.org/es/2015/03/08/inequidad-de-genero-en-ciencia-varia-a-traves-de-las-disciplinas/>. Acesso em: 16 abr. 2021.
OBMEP em números. Disponível em: <http://www.obmep.org.br/obmep_em_numeros.html> Acesso em 13 dez. 2021.
OECD. Pisa em Foco (2015). O que está por trás da desigualdade de gênero na educação? Disponível em: <https://www.oecd.org/pisa/pisaproducts/pisainfocus/PIF-49%20(por).pdf>. Acesso em: 20 nov. 2021.
OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Programme for International Student Assessment (PISA) – Results from PISA 2018 – Brazil. [2019a]. Disponível em: <https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_BRA.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2021.
PALMEIRA, Vivian. Projeto Meninas Velozes forma primeira turma. UnB Ciência, 2013. Disponível em: <https://www.unbciencia.unb.br/ciencia-geral/60-projeto-meninas-velozes-forma-primeira-turma>. Acesso em: 20 dez. 2021.
PISTICELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque de; SZWAKO, José Eduardo. Diferenças, igualdade. São Paulo, Berlendis & Vertecchia, 2009, pp. 116-148.
RAMOS, Anne Carolina. A construção social da infância: idade, gênero e identidade infantis. Revista Feminismos, [S. l.], v. 1, n. 3, 2014. Disponível em: <https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/29993>. Acesso em: 29 abr. 2021.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre, vol. 15, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.
SILVA, Ariana Kelly Leandra Silva da. Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Rev. NUFEN, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 12-25, 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912013000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 01 jun. 2021.
SILVEIRA, Marisa Rosani Abreu da. A Dificuldade da Matemática no Dizer do Aluno: ressonâncias de sentido de um discurso. Educação e Realidade, vol. 36, p. 45-63, 2011.
SOUZA, Maria Celeste Reis Fernandes de.; FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Relações de Gênero, Educação Matemática e discurso - enunciados sobre mulheres, homens e matemática. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
TENÓRIO, Robinson Moreira. Aprendendo pelas Raízes: alguns caminhos da matemática na história. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1995.
UNESCO. Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). – Brasília: UNESCO, 2018. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000264691/PDF/264691por.pdf.multi>. Acesso em: 10 mar. 2021.
UNESCO. Education policies: recommendations in Latin America Based on TERCE. Paris, 2016.
UNESCO. Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020: Uma nova geração: 25 anos de esforços pela igualdade de gênero na educação. Paris, 2020. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000375599/PDF/375599por.pdf.multi >. Acessado em: 07 dez. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A revista e-Mosaicos Revista Multidisciplinar de Ensino, Extensão e Cultura do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ) está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Os direitos autorais de todos os trabalhos publicados na revista pertencem ao(s) seu(s) autor(es) e coautor(es), com o direito de primeira publicação cedido à e-Mosaicos.
Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons adotado pela revista.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.