VALIDAÇÃO DE UM PRODUTO EDUCACIONAL EM FORMATO DEMANUAL DIDÁTICO ILUSTRADO SOBRE CURIOSIDADES, ANATOMIA E HISTOLOGIA DE SERPENTES
DOI:
https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2024.71371Palavras-chave:
Produto Educacional, Biologia, Ciências.Resumo
O Ensino de Serpentes geralmente é abordado de modo superficial pois os livrosdidáticos possuem pouco aprofundamento sobre a temática, bem como a falta delaboratório ou equipamentos como lâminas e microscópio, fazendo com que os alunosnão tenham contato com a parte prática dos conteúdos de Anatomia e Histologia deSerpentes. Objetivou-se confeccionar e validar um Produto Educacional em formato deManual Didático ilustrado sobre Curiosidades, Anatomia e Histologia de Serpentes, composto de cinco oficinas de Ensino, como um possível recurso didático paraProfessores da Educação Básica. Este material foi avaliado por pares, Professores deCiências e Biologia, por meio de entrevistas online, os resultados avaliados de formaqualitativa por Análise Textual Discursiva (ATD). Os dados das entrevistas foramcategorizados em unidades de análise e subcategorias. Conclui-se que existem poucostrabalhos relacionados a recursos didáticos no Ensino de Serpentes, dados quecorroboram com a visão e prática dos professores entrevistados, uma vez que aabordagem de alguns conteúdos da temática baseia-se nas poucas informações oferecidasem livros didáticos disponíveis nas escolas. Deste modo, o Manual Didático sugeridoapresentou muitos pontos positivos por oferecer um conteúdo mais completo sobre a temática.
Referências
ÂLCANTARA, D.; LIMA, F. T.; LIMA, J. G. Educação, pesquisa e recursos didáticos:fazer educação utilizando a pesquisa como ferramenta didático-pedagógica. BrazilianJournal of Develepment, v. 6, n. 12, p. 95581-95595, dez. 2020.
ALFFONSO, C. M. Práticas Inovadoras no Ensino de Ciências e Biologia: diversidade naadversidade. Revista Formação e Prática Docente, n. 2, p. 69-85, 2019.
ALMEIDA, C. M. M.; LOPES, L. A.; LOPES, P. T. C. Sequências didáticas eletrônicas noensino do corpo humano: comparando o rendimento do ensino tradicional com o ensinoutilizando ferramentas tecnológicas. Acta Scientiae, v. 17, n. 2, p. 466-482, mai./ago. 2015.
ANIC, C. C.; GÓES, A. F. Brincando na escola: uma proposta de jogos pedagógicos parao ensino de Ciências. Revista Igapó, v. 5, n. 1, p. 127-140, jun. 2011.
BARROS, V. A. Biologia reprodutiva de três espécies de serpentes da Família Viperidaeda região neotropical. 2011. 88 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Institutode Biociências, Letras e Ciências Exatas - Universidade Estadual Paulista “Júlio deMesquita Filho”, São José do Rio Preto, 2011.
BERGMANN, A. G.; DOMINGUINI, L. Análise do conteúdo Serpentes nos LivrosDidáticos de Ciências do 7º ano do Munícipio de Blumenau. Revista Brasileira dePesquisa em Educação em Ciências, v. 15, n. 2, p. 259-273, 2015.
BERNARDE, P. S. Serpentes Peçonhentas e Acidentes Ofídicos no Brasil. São Paulo:Anolisbooks, 2014.
BERNARDES, L. S.; SOARES, L. P.; SANTOS, N. M. L.; COSTA, F. J.; TORQUETTI, C.G. Uso de Metodologias alternativas no ensino de ciências: um estudo realizado com oconteúdo de Serpentes. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 9, n. 1, p. 63-76, abr. 2016.
BRASIL, Lei Nº 11.794, de 8 de Outubro de 2008. Ministério da Ciência e Tecnologia. Brasília, 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm. Acesso: 26 out.2021.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base.Brasília, 2018.
BUTTOW, N. C.; CANCINO, M. E. C. Técnica Histológica para a visualização do tecidoconjuntivo voltado para os ensinos fundamental e médio. Arq Mudi, v. 11, n. 2, p. 36-40,2007.
CARVALHO, M. P. N. Patologia comparada das malformações congênitas em Bothropsjararaca e Crotalus durissus provenientes do sudeste brasileiro. 2014. 153 f. Dissertação(Mestrado em Ciências) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidadede São Paulo, São Paulo, 2014.
COSTA, H. C.; GUEDES, T. B.; BÉRNILS, R. S. Lista de répteis do Brasil: padrões etendências. Herpetologia Brasileira, v. 10, n. 3, dez. 2021.
COSTA, H. C.; GUIMARÃES, C. S.; FEIO, R. N. Serpentes Brasileiras: diversidade eidentificação. In: SEMANA DO FAZENDEIRO, nº 83, 2012, Viçosa. Anais. Minas Gerais:UFV, 2012.
CUNHA, M. M.; CUNHA, S. N.; DOMINGUES, A. S. O. L. Contribuição dos textos,imagens, recursos audiovisuais, mapas conceituais e jogos eletrônicos no processo deexplicação de conteúdos. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE FORMAÇÃO DEPROFESSORES; FÓRUM PERMANENTE INTERNACIONAL DE INOVAÇÃOEDUCAIONAL, 2016, Aracaju. Anais. Aracaju: UNIT, 2016.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de ciências:fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
FANFA, M. S.; MARTELLO, C.; GUERRA, L.; TOLENTINO-NETO, L. C. B.;TEIXEIRA, M. R. Espaços de Educação Não Formal e Alfabetização Científica: um olharsob a exposição do MAVUSP. Revista Insignare Scientia, v. 3, n. 5, p. 98-113, 2020.
FERRERA, E. A.; EBONE, C.; BRITO, M. C.; WILGES, C. H. M.; SILVA, A. A.;MARTINEZ-PEREIRA, M. A. Importância dos Estudos aplicados de anatomia animalpara a preservação de animais silvestres. In: SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DEENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, nº 20, 2015, Cruz Alta. Anais. Rio Grande do Sul:Unicruz, 2015.
GOGONE, I. C. V. P.; CARVALHO, M. P. N.; GREGO, K. F.; SANT’ANNA, S. S.;HERNANDEZ-BLAZQUEZ, F. J.; CATÃO-DIAS, J. L.. Histology of the gastrointestinaltract from Bothrops jararaca and Crotalus durissus. Brazilian Journal of VeterinaryResearch and Animal Science, v. 54, n. 3, p. 253-263, 2017.
GOMES, I. D. Ensino de Biologia e Metodologias Ativas: relato de trabalho com turmasdo 2º ano do Ensino Médio. Revista Professare, v. 7, n. 3(17), p. 19-33, 2018.
GONÇALVES, F. H. C.; SILVA, A. C. A.; VILARDI, L. G. A. O desafio na Utilização doLaboratório de Ensino de Ciências pelos professores de Ciências da Natureza. RevistaInsignare Scientia, v. 3, n. 2, p. 274-291, mai./ago. 2020.
GOULART, C. E. S. Herpetologia, Herpetocultura e Medicina de Répteis. 1. ed. Rio deJaneiro: L.F. Livros de Veterinária, 2004.GOYANO, J.; MARQUES, O. A. V. Jararaca sim, com muito orgulho. São Paulo: Ponto A,2015.
GREGO, K. F.; ALBUQUERQUE, L. R.; KOLESNIKOVAS, C. K. M. Squamata(Serpentes). In: CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. Tratado de AnimaisSelvagens: Medicina Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014.
HENDGES, A. P. B. Estágio não formal: vivenciando experiências com a EducaçãoEspecial. Revista Insignare Scientia, v. 2, n. 3, p. 21-30, 2019.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas. 12. ed. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 2013. KRASILCHIK, M. Reformas e Realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo emPerspectiva, v. 14, n. 1, p. 85-93, 2000.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MARANDINO, M. Faz sentido ainda propor a separação entre os termos educaçãoformal, não formal e informal?. Ciência e Educação, v. 23, n. 4, p. 811-816, 2017.
MARQUES, O. A. V.; MEDEIROS, C. R. Nossas Incríveis Serpentes: caracterização,biologia, acidentes e conservação. Cotia: Ponto A, 2018.
MENDONÇA, V. L. Biologia: os seres vivos – volume 2 – ensino médio. 3. ed. São Paulo:Editora AJS, 2016.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo demúltiplas faces. Ciência e Educação, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006.
NICOLA, J. A.; PANIZ, C. M. A importância da utilização de diferentes recursos didáticosno ensino de ciências e biologia. Infor, Inov. Form., Rev. NEaD-Unesp, v. 2, n. 1, p. 355-381, 2016.
PARANÁ. Secretária de Estado da Educação (Seed). Referencial Curricular do Paraná:princípios, direitos e orientações. Curitiba, 2018.
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A Vida dos Vertebrados. Tradução AnaMaria de Souza e Paulo Auricchio. 4. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008.
SILVA, A.; DECCACHE-MAIA, E. Um conto de fadas nos 5 reinos dos seres vivos:ensinando ciências na alfabetização. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. 1-20, 2020.
SILVA, H. C.; ZIMMERMANN, E.; CARNEIRO, M. H. S.; GASTAL, M. L.; CASSIANO,W. S. Cautela ao usar imagens em aulas de ciências. Ciência e Educação, v. 12, n. 2, p.2019-233, 2006.
SILVA, L. C. S. Anatomia dos Répteis, 2019. Disponível em:http://www.conhecer.org.br/download/repteis/Anatomia%20dos%20repteis.pdf. Acessoem: 26 out. 2021.
THEODORO, F. C. M.; COSTA, J. B. S.; ALMEIDA, L. M. Modalidades e recursosdidáticos mais utilizados no ensino de Ciências e Biologia. Estação Científica, v. 5, n. 1, p.127-139, jan./jun. 2015.
VIEIRA, R. L. A.; SOUZA, H. R.; COSTA, T. S. O.; COSTA, C. M.; ANDREA, M. V. Umdiálogo entre ciência e cultura: concepções prévias dos alunos de ensino fundamentalacerca das serpentes – um estudo de caso. Enciclopédia Biosfera, v. 17, n. 31, p. 240-249,2020.
VILLAS-BOAS, B. M. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um desafio.Linhas críticas, v. 12, n. 22, p. 75-90, 2006.
ZAIDAN, S.; REIS, D. A. F.; KAWASAKI, T. F. Produto Educacional: desafio doMestrado profissional em Educação. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 16, n. 35, p.1-12, 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista e-Mosaicos Revista Multidisciplinar de Ensino, Extensão e Cultura do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ) está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Os direitos autorais de todos os trabalhos publicados na revista pertencem ao(s) seu(s) autor(es) e coautor(es), com o direito de primeira publicação cedido à e-Mosaicos.
Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição de autoria obrigatória, para aplicações de finalidade educacional e não-comercial, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons adotado pela revista.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.