TRAJETÓRIAS DE UMA APRENDIZ
DOI:
https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2021.64156Resumo
Quando dispus escrever o Memorial para o concurso de Titular do Instituto de Aplicação da UERJ, busquei encontrar modelos que normatizassem um texto que, a princípio, me pareceu um tanto quanto narcisista. Afinal, a criação e a realização de um escrito, em primeira pessoa, para ser apresentado ao público pelo próprio interessado, tal e qual o personagem mitológico grego Narciso, poderia descambar para a arrogância e supervalorização de uma determinada imagem construída. Cheguei a começar a escrever na terceira pessoa. Queria evitar cair no mesmo pecado de Narciso. Mas, depois, a historiadora que sou se deu conta de que, fosse qual fosse o pronome pessoal utilizado, a escrita seria sempre singular e plural.
Singular porque apresenta uma leitura particular daquele que viveu o que é narrado; coletiva, por estar carregada de sentidos constituídos por muitos que comigo conviveram ou que me deixaram conhecer as suas próprias teias de significados. Seja como for, toda “escrita de si” seleciona eventos, deixando outras histórias “em suspenso” (GOMES, 2002). Sendo assim, já me desculpo com os leitores/companheiros que não se sentirem representados pela escolha realizada. Fui fiel aos caminhos que trilhei.
Os fios de minha trajetória aqui recuperados seguiram um roteiro mais ou menos pré-estabelecido pelas exigências do evento a que se propunha: minha dupla formação acadêmica; a sala de aula, como o lugar que privilegio na ação dialética e dialógica de ensinar e aprender; a comunicação do conhecimento produzido sob a forma de narrativas várias, encontros e atividades extensionistas e, por fim, minha participação em atividades técnico-administrativas que constituem, de todo modo, muitas das relações interpessoais e de poder da instituição social Universidade.
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