Avaliação da qualidade proteica, peso de órgãos e comprimento da tíbia e animais experimentais alimentados com quinoa (Chenopodium, quinoa)
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2022.56992Palabras clave:
Chenopodium quinoa. Qualidade proteica. Digestibilidade.Resumen
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade proteica e os efeitos da ingestão da quinoa (Chenopodium quinoa) no peso do fígado, baço e comprimento da tíbia de animais experimentais. Método: Para análise da qualidade proteica e eficácia alimentar, utilizou-se ensaio biológico de 28 dias e 18 ratos linhagem Wistar, calculando-se coeficiente de eficácia proteica (PER), razão proteica líquida (NPR), escore químico corrigido pela digestibilidade proteica (PDCAAS), utilização da proteína líquida (NPU), digestibilidade in vivo e coeficiente de eficácia alimentar (CEA) (AOAC). Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre valores de PER, NPR, NPU e CEA da quinoa (0,54; 2,58; 26,22 e 0,05, respectivamente) e da caseína (2,04; 3,84; 59,9; 0,2, respectivamente). Quanto à composição centesimal, foram encontrados valores de 11,31% de proteína, 11,28% de umidade, 2,04% de cinzas, 7,9% de lipídios e 67,47% de carboidratos. Não foram encontradas diferenças significativas entre valores de digestibilidade da caseína (96,93%) e quinoa (92,2%). O valor de PDCAAS encontrado para quinoa foi 0,97. Houve diferenças significativas em relação aos pesos dos órgãos, exceto o peso da tíbia, sendo que a caseína obteve maior peso. Conclusão: Os menores valores de PER, NPR, NPU e CEA demonstraram que a proteína da quinoa teve qualidade inferior à do leite, mas que os valores de digestibilidade e PDCAAS provam que ela apresenta boa qualidade proteica e perfil aminoacídico interessante, sendo necessários mais estudos para avaliar seu valor nutritivo.
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