ARTICULATING GENDER AND HEALTH: PROFESSIONAL QUALIFICATION WITHIN THE SCOPE OF REDE CEGONHA

Authors

  • Enilce de Oliveira Fonseca Sally Departamento de Nutrição Social - Faculdade de Nutrição Emilia de Jesus Ferreiro Universidade Federal Fluminense
  • Maria Martha de Luna Freire Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense
  • Helen Campos Ferreira Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica/ Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa/ Universidade Federal Fluminense
  • Sônia Maria Dantas Berger Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense
  • Marlene Merino Alvarez Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense
  • Claudia Regina Santos Ribeiro Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28661

Keywords:

Gender and Health. Patient Health Care Team. Maternal and Child Health Services. Education.

Abstract

Educational demands from Rede Cegonha health teams at Metropolitan Region II of Rio de Janeiro inspired a University Extension Project with the goal of contributing to health care improvement. We present a critical and reflective description of this initiative, underscore its processuality and point out its challenges, limits, and potentialities. The approach to gender as a cross-sectional theme, the shared production of knowledge in the educational process pedagogical and the work in a health network have been particularly addressed in the pedagogical policy underlying this study. Based on participatory methodologies, five meetings were held, approaching the following themes in a theoretical and practical perspective: gender and sexuality; violence; feeding and nutrition; health care during pregnancy, at childbirth and until children are two years old. There were varied degrees of gender crossings in the personal and professional lives of the participants, most of whom were women: for example, from restrictions to their choice of education or career opportunities to the current situation in which women are the sole or primary breadwinners but experience inequalities in gendered division of labor. In health services provided to pregnant women, their partners and children, one could still see potentially discriminatory practices; inexperience/embarrassment when dealing with new marital arrangements; feeding myths; reluctance to allow the father’s presence and participation. Women’s autonomy and right to choice and information were recurrently neglected – from the moment of forced fasting when she is admitted to hospital until the moment a cesarean section is induced. Therefore, it was concluded that it is crucial to include the theme of gender in health professional education and training programs, either at a specific point in time or throughout the whole program.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28661

 

Author Biographies

Enilce de Oliveira Fonseca Sally, Departamento de Nutrição Social - Faculdade de Nutrição Emilia de Jesus Ferreiro Universidade Federal Fluminense

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição Emília de Jesus Ferreiro da Universidade Federal Fluminense, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição na gestação e lactação, avaliação nutricional, crescimento infantil, alimentação infantil, aleitamento materno.

Maria Martha de Luna Freire, Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense

Graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1977), mestre em Saúde da Mulher e da Criança pelo Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (1991), doutora em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz (2006), com pós doutorado no Instituto de Ciências Sociais/Universidade de Lisboa (2011) e no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente/Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ. Atualmente é professora associada do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense, atuando na graduação de Medicina e na Pós Graduação em Saúde Coletiva. Tem experiência nas áreas de História das Ciências e Saúde Coletiva, com ênfase em História da Saúde e Materno-Infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva em perspectiva histórica; história da medicina; ciência, saúde e gênero; maternidade; puericultura; assistência materno-infantil, comunicação e saúde.

Helen Campos Ferreira, Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica/ Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa/ Universidade Federal Fluminense

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia, com Licenciatura em Enfermagem pela Universidade Gama Filho (1980), Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (2000). É ainda Especialista na área de Educação (1983) e Administração Hospitalar (1982) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Habilitada em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Gama Filho (1980); Professora Associada I da Universidade Federal Fluminense, do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica: Coordena o Grupo de Pesquisa CNPq Saúde Integral da Mulher e do Recém Nascido (SIMRN); Coordenadora da residência em Enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, pertence ao corpo docente do Programa de Mestrado Profissional em Ensino e Saúde e aposentada como Enfermeira S III do Ministério da Saúde. Tem experiência na área de Enfermagem, Auditoria dos Serviços de Enfermagem com ênfase em Enfermagem Obstétrica e Neonatal, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de saúde e humanização da assistência de enfermagem; enfermagem obstétrica e neonatal; formação profissional, educação permanente, capacitação e qualificação de profissionais em ensino na saúde; saúde da mulher; paradigmas do cuidar/ cuidado e enfermagem em home-care

Sônia Maria Dantas Berger, Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF). Psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Doutorado e Mestrado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP-FIOCRUZ) e Especializações em Teorias e Práticas Ambulatoriais em Instituições Públicas (UFRJ e UFF). Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ). Sob uma perspectiva crítica de gênero e da produção do conhecimento no âmbito da gestão da educação e do processo de trabalho em saúde, tem desenvolvido atividades de ensino, pesquisa e extensão buscando articular e aprofundar no campo da Saúde Coletiva, os temas da violência, saúde e direitos humanos. Reúne ainda outras experiências profissionais como: consultoria ad hoc para revistas científicas; atenção psicossocial a indivíduos, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade; e, elaboração, gestão e monitoramento de projetos e pesquisas sociais orientadas por metodologias participativas no processo ensino-aprendizagem para a formação e o trabalho em saúde, com ênfase na pesquisa-ação

Marlene Merino Alvarez, Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestra em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e doutora em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009). Atualmente é pesquisadora do Instituto de Saúde Coletiva e nutricionista da Universidade Federal Fluminense e Fundação Municipal de Saúde de Niterói. Coordenadora do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (gestão 2014-2015). Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição e Diabetes, atuando principalmente nos seguintes temas: diabetes, adolescente, diabetes infanto-juvenil, alimentação e obesidade infanto-juvenil. Ademais tem experiência em gestão no SUS por meio da coordenação do Departamento de Supervisão Metodológica da Fundação Municipal de Saúde de Niterói (2009-2012). Possui especialização em Gestão do trabalho e Educação em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ (2011)

Claudia Regina Santos Ribeiro, Instituto de Saúde Coletiva / Universidade Federal Fluminense

Graduada em História e Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (1992 e 2000), Mestra em Educação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011) e Pós-doutora em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente pelo Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ (2015). É servidora técnica da Universidade Federal Fluminense, lotada no Instituto de Saúde Coletiva, onde exerce, entre outras funções, preceptoria para estudantes de medicina. Desenvolve trabalhos e pesquisas referentes aos temas: gênero, sexualidade, diversidade, masculinidades, paternidades e saúde

Published

2017-08-01

How to Cite

Sally, E. de O. F., Freire, M. M. de L., Ferreira, H. C., Dantas Berger, S. M., Merino Alvarez, M., & Ribeiro, C. R. S. (2017). ARTICULATING GENDER AND HEALTH: PROFESSIONAL QUALIFICATION WITHIN THE SCOPE OF REDE CEGONHA. DEMETRA: Food, Nutrition & Health, 12(4), 941–957. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28661

Issue

Section

FREE THEMED ARTICLES