AMBIENTES ALIMENTARES UNIVERSITÁRIOS: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE NUTRIÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2017.26799Palavras-chave:
Hábitos alimentares. Comportamento alimentar. Universidades. Hábitos Alimentares. Comportamento Alimentar. Universidades.Resumo
Objetivo: Analisar a percepção dos estudantes de Nutrição sobre o ambiente alimentar em uma instituição de ensino superior do Rio de Janeiro. Metodologia: Foi realizado um estudo qualitativo adotando grupos focais, sendo convidados estudantes de 18 a 30 anos dos cursos integral e noturno. Utilizou-se análise temática com categorias analíticas do material empírico: “caracterização do ambiente alimentar universitário”, “o que é ambiente alimentar universitário?”, “potencialidades e constrangimentos do ambiente alimentar universitário” e “o papel da instituição de ensino na promoção de um ambiente alimentar universitário saudável”. Resultados: Participaram um total de 15 estudantes de graduação, de ambos os sexos, distribuídos em três grupos focais, com média de idade de 24 anos. A pesquisa refere-se ao período entre 2010 e 2015. Os participantes ressaltaram características do ambiente alimentar, indicando melhorias em relação à oferta de água potável e de opções de alimentação desde seu ingresso. Destacaram as opções de alimentação no entorno, ressaltando, no entanto, que são muito caras. O estudo não pretendeu analisar o ambiente alimentar universitário, mas apresenta uma breve caracterização do mesmo, no que tange à disponibilidade de alimentos, acessibilidade, variedade e custo. Discussão: Estudos revelam que o ambiente alimentar universitário ainda não é capaz de promover saúde, no que diz respeito à disponibilidade de alimentos adequados e saudáveis. O restaurante universitário é considerado um potencial promotor do acesso à alimentação adequada e salutar. Conclusões: Foi possível perceber a importância que o ambiente alimentar tem na determinação das práticas alimentares dos estudantes, podendo constranger ou favorecer práticas alimentares saudáveis.
DOI: 10.12957/demetra.2017.26799
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