CONTRADIÇÕES DA INTERNAÇÃO SOCIOEDUCATIVA: entre a prática e a prescrição normativa
Resumo
O presente artigo busca demonstrar que foi pensado e criado um sistema, na teoria, diferenciado do penal, para lidar com adolescentes infratores, com fundamentos na doutrina da proteção integral ao adolescente e na “condição peculiar da pessoa em desenvolvimento”, consagrados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, marco de direitos humanos relativos à criança e adolescente no Brasil. Não obstante esse sistema, o trabalho pretende mostrar, através de estudo de campo e análise criminológica crítica, que na prática, as medidas socioeducativas, especificamente a de internação, não cumprem o papel socioeducativo para o qual foramprojetadas. Pelo contrário, os centros de socioeducação assemelham-se aos presídios brasileiros, encontrando-se em condições insalubres, ignorando e violando direitos humanos, com ares inconstitucionais, sendo, na maioria dos casos, incapazes de efetivar os objetivos que lhes foram destinados.
Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O envio de Conteúdo Editorial para publicação implica aceitação dos termos e condições desta CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS DE COLABORAÇÃO AUTORAL INÉDITA E TERMO DE RESPONSABILIDADE, mediante a qual o autor cede globalmente os direitos autorais do Conteúdo Editorial enviado exclusivamente para o Conselho Editorial da Revista Contexto Jurídico, por todo o prazo de vigência dos direitos patrimoniais de Autor, previsto na Lei Autoral brasileira, para publicação ou distribuição em meio impresso ou eletrônico, ficando autorizada a incluir esse Conteúdo Editorial nos meios de divulgação impressos ou digitais, on-line, intranet, via internet e hospedagem, isoladamente ou em conjunto com outras obras e serviços de informação eletrônica, em servidores próprios ou de terceiros.
Podendo, ainda, distribuí-la comercialmente e comercializá-la, por todos os meios impressos ou eletrônicos existentes ou que venham a ser criados futuramente, inclusive mediante armazenamento temporário ou definitivo em memória ou disco dos usuários, em aparelhos móveis ou fixos, portáveis ou não, cabendo ao Conselho Editorial da Revista Contexto Jurídico determinar todas as suas características editoriais e gráficas, preço, modos de distribuição, disponibilização, visualização, acesso, download, portais de internet, banco de dados, bem como promoções, divulgação e publicidade. Como contrapartida financeira pela cessão onerosa, o autor receberá um exemplar da revista impressa onde estará publicado o Conteúdo Editorial de sua autoria, dando quitação pelo valor de consideração correspondente ao preço de capa praticado da eventual distribuição comercial da revista.
A reprodução total de artigos em outra publicação é proibida. É permitido citar partes dos textos sem solicitação prévia, desde que identificada sua fonte.