A MARGINALIZAÇÃO DAS VÍTIMAS NAS CIÊNCIAS CRIMINAIS BRASILEIRAS À LUZ DA JUSTIÇA RESTAURATIVA: CAMINHOS POSSÍVEIS
Abstract
Este artigo estuda a possibilidade de alterar o lugar periférico da vítima no sistema penal brasileiro a partir da ótica da justiça restaurativa. O confisco do conflito pelo poder estatal enraizado no sistema de justiça criminal contemporâneo criou um paradoxo em que a vítima direta da infração penal tende a ser a figura menos atendida na resolução do conflito. Não é por acaso que se afirma que o direito penal protege bens jurídicos, mas pouco se fala na pessoa vitimada. Enquanto a justiça tradicional tem como foco a infração, a justiça restaurativa dispensa um olhar atento para os conflitos e a restauração da relação, seja da vítima, do ofensor ou da comunidade afetada pelo dano. Nesse sentido, o estudo propõe a coexistência da justiça convencional com a justiça restaurativa como uma via de retorno da vítima à centralidade da resolução do conflito. Como resultado, a experiência dos Juizados Especiais Criminais será examinada como uma possível via do protagonismo da vítima a ser replantada em solos restaurativos. A pesquisa utilizou o método indutivo de abordagem e as suas fontes primárias são a legislação brasileira e as resoluções da Organização das Nações Unidas, e as secundárias, as suas principais referências. crítica das transformações jurídicas sobre a regulamentação trabalhista. Assim, o presente estudo utilizou a metodologia dedutiva, alicerçada em pesquisa bibliográfica e alterações legislativas concernentes ao tema proposto. Diante disso, serão analisadas: a desigualdade de desenvolvimento entre a centralidade e a periferia do capitalismo, explicada pela Teoria Marxista da Dependência (TMD) e a pluralidade de concepções jurisdicionais sobre o fenômeno em pauta.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
O envio de Conteúdo Editorial para publicação implica aceitação dos termos e condições desta CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS DE COLABORAÇÃO AUTORAL INÉDITA E TERMO DE RESPONSABILIDADE, mediante a qual o autor cede globalmente os direitos autorais do Conteúdo Editorial enviado exclusivamente para o Conselho Editorial da Revista Contexto Jurídico, por todo o prazo de vigência dos direitos patrimoniais de Autor, previsto na Lei Autoral brasileira, para publicação ou distribuição em meio impresso ou eletrônico, ficando autorizada a incluir esse Conteúdo Editorial nos meios de divulgação impressos ou digitais, on-line, intranet, via internet e hospedagem, isoladamente ou em conjunto com outras obras e serviços de informação eletrônica, em servidores próprios ou de terceiros.
Podendo, ainda, distribuí-la comercialmente e comercializá-la, por todos os meios impressos ou eletrônicos existentes ou que venham a ser criados futuramente, inclusive mediante armazenamento temporário ou definitivo em memória ou disco dos usuários, em aparelhos móveis ou fixos, portáveis ou não, cabendo ao Conselho Editorial da Revista Contexto Jurídico determinar todas as suas características editoriais e gráficas, preço, modos de distribuição, disponibilização, visualização, acesso, download, portais de internet, banco de dados, bem como promoções, divulgação e publicidade. Como contrapartida financeira pela cessão onerosa, o autor receberá um exemplar da revista impressa onde estará publicado o Conteúdo Editorial de sua autoria, dando quitação pelo valor de consideração correspondente ao preço de capa praticado da eventual distribuição comercial da revista.
A reprodução total de artigos em outra publicação é proibida. É permitido citar partes dos textos sem solicitação prévia, desde que identificada sua fonte.