de infâncias, tempos e existências: habitar os espaços do «quando infante»

Autores

  • malvina argumedo CONICET-FLACSO/UNLP

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.26261

Palavras-chave:

infancias, temporalidad, existencia

Resumo

Este trabalho propõe uma série de reflexões em torno das ideias de tempo existência partindo do pensamento de Emmanuel Levinas, colocando-as em diálogo com uma espécie de aventura poética que Manoel de Barros encarna em sua narrativa, como uma travessia da memória pelo tempo e espaço da infância. Partimos da pergunta pela possibilidade de habitar o próprio tempo da existência como uma volta a um tempo infantil novo e atualizável, a um ser infante como começo de outros modos de ser, e propomos um convite a recriar as possíveis variações entre o tempo como temporalidade e suas relações com a alteridade e a educação. O tempo pensado aqui remete também a ideia de acontecimento como espaço propício para a experiência, como oportunidade para outros modos de pensar o temporal desvinculado de intencionalidades prescritas e antecipações, um espaço comovido frente ao radicalmente Outro, no sentido levinasiano que entende o tempo como um “alargamento” da existência individual e como uma apertura ao Outro e ao Outro como parte da própria relação com a alteridade. Estes temas se pensam, por sua vez, atravessados por experiências, olhares e sentires nascidos de contextos escolares de trabalho com crianças hospitalizados/as, onde nos interrogamos pelo acontecimento educativo como instância para por em jogo sentidos singulares de existir e de uma nova experiência temporal, onde as reflexões em torno a existência e os tempos de ser infante se conectam vitalmente ao sofrimento e a pergunta ética pela finitude.

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Biografia do Autor

malvina argumedo, CONICET-FLACSO/UNLP

Becaria Dotoral de CONICET-Argentina

Publicado

2017-01-09

Como Citar

ARGUMEDO, Malvina. de infâncias, tempos e existências: habitar os espaços do «quando infante». childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 13, n. 26, p. 05–20, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2017.26261. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/26261. Acesso em: 5 maio. 2025.

Edição

Seção

artigos