a dignidade do futuro é inviolável. diálogo supra geracional sobre filosofia e valores na obra de g. matthews, em conversa com h. arendt e e. lévinas
Palavras-chave:
Subjektiver Zeitbegriff (H. Arendt, E. Lévinas), Phänomenologische Kindheitsforschung, Philosophische Gespräche mit Kindern (G. Matthews)Resumo
Neste artigo, vou mostrar como certas teorias sobre crianças desconsideram a inovação e a alteridade peculiar dos pensamentos e ações das crianças. Ao negligenciar estas qualidades, que usurpam o espaço do futuro, que não pertence a nós, mas à próxima geração. Tomando como referência as teorias do "novo começo" (H. Arendt) e a "diacronia do tempo" (Lévinas), vou mostrar que o tempo subjetivo não é apenas mera continuação do passado. Por certo, as crianças sempre nascem em um mundo já existente, que elas absorvem e continuam. Mas o nascimento de cada criança é também uma oportunidade para um novo começo. A liberdade da criança rompe com a monotonia da continuidade da história. Cada criança é um ponto de partida para um mundo inocente. Vou considerar as idéias de G. Matthews e mostrar como o diálogo filosófico com crianças se conecta à sua inovação e alteridade. Filosofar com crianças cria um espaço quiasmático.Downloads
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Publicado
2012-02-08
Como Citar
WEBER, Barbara. a dignidade do futuro é inviolável. diálogo supra geracional sobre filosofia e valores na obra de g. matthews, em conversa com h. arendt e e. lévinas. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 375–394, 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20462. Acesso em: 6 maio. 2025.
Edição
Seção
artigos