autobiografia: infância, memória e esquecimento a partir de uma perspectiva filosófica

Autores

  • aída scarlette fuentes medina

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.36030

Palavras-chave:

memoria, infancia, filosofía, autobiografía

Resumo

A infância, com o passar do tempo, se volta para um passado obscuro de nossa vida. Nosso principal aliado para chegar a ela, a memória, geralmente nos falha e, ao olhar para trás, encontramos uma vida com histórias das quais não estamos certos sobre em que momento situá-las, ou mesmo às vezes, não estamos seguros se as vivemos ou não; podem perfeitamente ser pensamentos inventados, algo que alguém nos contou ou que outra pessoa viveu, ou ainda, algo que vimos na televisão ou lemos. Parece, à primeira vista, que o que podemos dizer de nossa própria infância é pouco, pois aparentemente nada pode acessar essas lembranças; nem nós mesmos podemos pretender nada mais do que um par de imagens fugazes. Ainda com toda essa dificuldade, nos enfrentamos com nosso passado constantemente e vivemos em uma permanente relação com nossas recordações, as quais sendo ou não difusas, lutamos para conservá-las de diversas maneiras, existindo inclusive quem se aventura a capturar no papel aquilo sobre o que tão pouco sabe. Este trabalho procura falar da infância a partir da infância mesma, tendo como objeto as autobiografias e procurando entrar nos objetivos e nas razões que motivam a escrever uma autobiografia da infância, bem como os sentidos que esta adquire devido à tensão da recordação com a ficção. Para levar a cabo tal objetivo, navegaremos entre as vozes de diferentes filósofos que tem se referido à autobiografia e à ficção. Além disso, para concluir, traremos  três textos autobiográficos como objetivo desse estudo.

Biografia do Autor

aída scarlette fuentes medina

Licenciada en Filosofía de la Universidad de Chile

Publicado

2018-09-13

Como Citar

medina, aída scarlette fuentes. (2018). autobiografia: infância, memória e esquecimento a partir de uma perspectiva filosófica. Childhood & Philosophy, 14(31), 659–670. https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.36030

Edição

Seção

dossiê