diálogo com gert biesta: filosofia e educação

Autores

  • félix garcía moriyón Universidad Autónoma de Madrid, España

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.29958

Palavras-chave:

subjetivação, aprendizagem, ensino, avaliação, medição, relacionamento interpessoal

Resumo

Biesta levanta, entre outros, vários assuntos que merecem algumas precisões. Em primeiro lugar, ele enfatiza que a subjetivação deve ocupar um lugar preferencial na educação, uma tese com a qual concordo, mas também são fundamentais, especialmente na educação formal, as outras duas funções, profissionalização e socialização. O objetivo, portanto, é alcançar um equilíbrio adequado entre os três que possibilitem um processo educacional completo. Por outro lado, é bom recuperar o valor do ato de educar em um momento em que muita ênfase é colocada na aprendizagem. No entanto, também é necessário encontrar um equilíbrio entre aprendizagem e educação, por isso não é necessário destacar o contraste entre as duas dimensões do processo educacional: não há educação sem aprender, não há aprendizado sem educação. Do mesmo modo, a avaliação e a medição são elementos essenciais da educação, mesmo que envolvam riscos que devem ser evitados. Se elevarmos alguns objetivos quando educamos, devemos descobrir se os conseguimos e até que ponto. Ou seja, é preciso medir e comparar. Finalmente, a educação é uma relação interpessoal caracterizada por abertura e encontro, que inclui uma visão positiva da heteronomia e obediência, na qual o empoderamento não impede a aceitação de interdependência e vulnerabilidade. É uma ideia importante e linda que merece ser explorada em profundidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

félix garcía moriyón, Universidad Autónoma de Madrid, España

Profesor honorario

Dpto. Didácticas Específicas.

Facultad de Formación de Profesorado y Educación.

Publicado

2017-09-08

Como Citar

MORIYÓN, Félix garcía. diálogo com gert biesta: filosofia e educação. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 13, n. 28, p. 579–587, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2017.29958. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/29958. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

dossiê