diálogo com gert biesta: filosofia e educação
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.29958Palavras-chave:
subjetivação, aprendizagem, ensino, avaliação, medição, relacionamento interpessoalResumo
Biesta levanta, entre outros, vários assuntos que merecem algumas precisões. Em primeiro lugar, ele enfatiza que a subjetivação deve ocupar um lugar preferencial na educação, uma tese com a qual concordo, mas também são fundamentais, especialmente na educação formal, as outras duas funções, profissionalização e socialização. O objetivo, portanto, é alcançar um equilíbrio adequado entre os três que possibilitem um processo educacional completo. Por outro lado, é bom recuperar o valor do ato de educar em um momento em que muita ênfase é colocada na aprendizagem. No entanto, também é necessário encontrar um equilíbrio entre aprendizagem e educação, por isso não é necessário destacar o contraste entre as duas dimensões do processo educacional: não há educação sem aprender, não há aprendizado sem educação. Do mesmo modo, a avaliação e a medição são elementos essenciais da educação, mesmo que envolvam riscos que devem ser evitados. Se elevarmos alguns objetivos quando educamos, devemos descobrir se os conseguimos e até que ponto. Ou seja, é preciso medir e comparar. Finalmente, a educação é uma relação interpessoal caracterizada por abertura e encontro, que inclui uma visão positiva da heteronomia e obediência, na qual o empoderamento não impede a aceitação de interdependência e vulnerabilidade. É uma ideia importante e linda que merece ser explorada em profundidade.Downloads
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Publicado
2017-09-08
Como Citar
MORIYÓN, Félix garcía. diálogo com gert biesta: filosofia e educação. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 13, n. 28, p. 579–587, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2017.29958. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/29958. Acesso em: 23 maio. 2025.
Edição
Seção
dossiê