mediação pedagógica e imaginação na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.27812Palavras-chave:
imaginação, infância, práticas pedagógicas.Resumo
As reflexões sobre as manifestações imaginativas das crianças e os modos pelos quais são/podem ser trabalhadas nos contextos educacionais têm grande importância porque delas podem derivar diversas contribuições para o trabalho pedagógico e, consequentemente, para o desenvolvimento infantil. Neste campo, as seguintes perguntas são relevantes: o cotidiano organizado pelo educador para as crianças é rico e desafiador? Nele são feitos convites para as manifestações das crianças a respeito das rotinas, dos tempos e dos espaços instituídos? O educador é capaz de uma escuta sensível e um olhar atento a estas manifestações? O que as crianças produzem nas ações e interações que ali ocorrem vincula-se, de forma potente, à esfera da imaginação? Via de regra, as repostas a estas perguntas são negativas. Por esta razão, a turma junto a qual se desenvolveu a pesquisa e o trabalho pedagógico realizado por sua professora foram considerados campo e objeto de investigação instigantes por representarem formas atípicas de valorização da capacidade imaginativa das crianças. O objetivo do trabalho é identificar mediações na relação professor-crianças que sustentam de maneiras diferenciadas, o desenvolvimento da imaginação e realçar aspectos da estrutura do cotidiano educacional, priorizando possibilidades de escolha por parte das crianças como importante condição neste campo.