a experiência da infância: seu significado na proposta de "filosofia para crianças"
Palavras-chave:
Infancia, Experiencia, Filosofía para Niños, Educación, NatalidadResumo
Nossa constituição do sentido da infância é tensionado entre a voracidade com que o mercado demanda consumidores e mão de obra qualificada e as nossas boas intenções de um futuro melhor. Perguntar pela infância constitui um passo inevitável para aceder à compreensão do lugar que outorgarmos às crianças em nossa sociedade, nossa cultura e nossas práticas educativas. Este trabalho é parte de uma ampla investigação sobre os fundamentos, pressupostos e estratégias do "Programa de Filosofia para Crianças" e sua ligação com o pragmatismo. Nesta oportunidade vamos abordar a pergunta pela infância como um pressuposto do "Programa de Matthew Lipman" já que qualquer prática educativa, e neste caso a de fazer filosofia para crianças, implica a construção do significado que sustenta o projeto. Para Lipman, a concepção de infância aparece diretamente ligada à educação, porque seu problema é justificar um programa de filosofia na escola desde o maternal até a conclusão do ensino médio. A idéia de infância tomada de empréstimo a Dewey destaca dois pontos-chave: por um lado, a criança tem em si uma promessa de criatividade, a criança é, potencialmente, o que dela projetemos, é pura possibilidade, tudo depende de nossa ação e, por outro, uma referência da parte ao todo, uma vez que é necessário entender a totalidade da civilização para entender o significado da infância, a criança é parte do todo, se entendermos o todo, podemos entender a parte A infância como a fase mais propícia à formação de hábitos, a infância como uma promessa possibilidade, e parte da civilização e disposições naturais para as crianças com espanto e de pensar são os pontos que permitem o encontro com a filosofia.Downloads
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Publicado
2012-02-08
Como Citar
ROCHETTI, Cristina. a experiência da infância: seu significado na proposta de "filosofia para crianças". childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 359–373, 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20461. Acesso em: 24 maio. 2025.
Edição
Seção
artigos