tornar-se professora pode ser uma arte quilombola menina?
CUNHA, Edna Olímpia da. Por um devir quilombo na escola pública: resistir com infâncias na filosofia. Rio de Janeiro: NEFI, 2025.
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2025.93993Parole chiave:
experiência, filosofia , escola, professora, quilomboAbstract
Fruto da pesquisa de doutorado da professora e pesquisadora da escola pública Edna Olímpia da Cunha, o livro Por um devir quilombo na escola pública: resistir com infâncias na filosofia, da NEFI Edições, certamente vai interessar àquelas pessoas que vivem e/ou sonham “o ofício docente” enquanto uma arte de aquilombar e resistir. Edna Olímpia desenvolve uma escrevivência a partir da sua participação enquanto professora no projeto “Em Caxias, a filosofia en-caixa?”, promovido desde o ano de 2007 na Escola Municipal Joaquim da Silva Peçanha, em Duque de Caxias (RJ), em parceria com o Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI). Essa experiência concreta com o projeto serve como ponto de partida do livro, que amplia a escuta das infâncias e articula essas vozes com questões filosóficas e educativas mais amplas. De fato, a autora relata que as suas inquietações são movidas pelo convite a filosofar feito pelas próprias crianças que já participavam das experiências de pensamento realizadas no projeto. Assim, o livro versa sobre a relação entre filosofia e educação numa escola pública de periferia, evidenciando a importância do diálogo, da escuta e do reconhecimento das infâncias como potências afirmativas da vida. O texto destaca a potência da parceria entre a escola e a universidade pública.
Downloads
Riferimenti bibliografici
CUNHA, Edna. Por um devir quilombo na escola pública: resistir com infâncias na filosofia. Rio de Janeiro: NEFI, 2025.
EVARISTO, Conceição. Becos da memória. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de M. Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
NASCIMENTO, Beatriz. O negro visto por ele mesmo. São Paulo: Ubu, 2022.

