infancias, jóvenes e sexualidades en la escuela en tiempos de neoconservadurismo y posfascismo
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2024.79258Palabras clave:
infancias, sexualidades, neoconservadurismo, posfascismoResumen
El presente trabajo busca analizar los desarrollos en la relación entre infancias, jóvenes y sexualidades que aparecen en las escuelas en tiempos de restricciones y persecuciones presentes en la última década en la escuela. Hablar de infancia es hablar de cuerpos y, precisamente por eso, es inseparable de la sexualidad. Las relaciones interpersonales que se dan en los espacios escolares son fundamentales para la socialización con otras vidas. Sin embargo, luego de la censura del tema de género y sexualidades en los recientes planes educativos, así como en la Base Curricular Común Nacional, y ante la persecución sistemática de docentes interesados en su discusión, nuestra intención es investigar el lugar de la Cuerpo y sexualidad en la escuela, especialmente en tiempos de neoconservadurismo y posfascismo. En cuanto a las definiciones, entendemos por neoconservadurismo los nuevos agenciamientos de los que el tono conservador se sirvió para consolidarse en la población brasileña y, por posfascismo, las nuevas esferas de sociabilidad basadas en el pragmatismo y en la identificación de valores comunes en la sociedad para promover el pánico moral. Para sustentar nuestro análisis, utilizaremos tres escenas escolares de educación sexual, entendidas aquí como prácticas de resistencia. Éstas, aunque recientemente vistas en la sociedad como responsables de la destrucción de la familia tradicional brasileña (basada en la heteronormatividad), son valoradas por promover infancias seguras.
Descargas
Citas
ACOSTA, Tássio. Morrer para nascer travesti: escolaridades, performatividades e a pedagogia da intolerância. Dissertação de Mestrado em Educação, UFSCar, 2016.
ACOSTA, Tássio; GALLO, Silvio. A educação em disputa no Brasil contemporâneo: entre os estudos de gênero, a dita ideologia de gênero e a produção de uma “ideologia de gênesis”. Educação, Santa Maria, v. 45, p. 1-28, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/43607. Acesso em: 26 out. 2023.
ACOSTA, Tássio. Anarqueologia do pânico moral. 2023. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, 2023.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 2018.
COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro do. “Aí que acaba meu mar de rosas e começa o meu calvário”: gênero, sexualidade e o aprendizado com a diferença. Periferia: educação, cultura & comunicação, v. 9, n. 2, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/viewFile/29554/22122. Acesso em: 18 maio 2023.
DONZELOT, Jacques. A Polícia das famílias. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1980.
FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2008b
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade I: a vontade do saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2012.
FOUCAULT, Michel. Do governo dos vivos. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.
GALLO, Sílvio. Pedagogia do Risco Experiências Anarquistas em Educação. Campinas: Papirus, 1995. v. 1. p. 192.
GALLO, Sílvio. Governamentalidade democrática e ensino de filosofia no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Impresso), v. 42, p. 48-64, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/FYVwfRDc45K4z54Pjy38TGK/?format=pdf&lang=pt acesso em: 6 maio 2024
GREGORI, Maria Filomena. Limites da sexualidade: violência, gênero e erotismo. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 51, n. 2, 2008.
HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, v. 26, n. 1, p. 61–73, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/LhNLNH6YJB5HVJ6vnGpLgHz/?lang=pt#. Acesso em: 24 maio 2023.
KOHAN, Walter Omar. Entre nós, em defesa de uma escola. ETD-Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 19, n. 4, p. 590-606, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8648631/16852. Acesso em: 23 maio 2023.
LIONÇO, Tatiana. Psicologia, Democracia e Laicidade em Tempos de Fundamentalismo Religioso no Brasil. Psicologia: ciência e profissão, v. 37, p. 208-223, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/t87YD9SWxKQtmHxrkMxJbZs/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 18 maio 2023.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2014.
MENDES, Renato; GALLO, Sílvio. A Ferramenta e o Objeto do Teatro Numa Ideia de Aprendizado. In: CARVALHO, J. M.; SILVA, S. K.; DELBONI, T. M. Z. G. F. (Orgs.). Currículo e Estética da Arte de Educar. Curitiba: CRV, 2020. Disponível em: drive.google.com/file/d/1IXlfK0dSblXfxYKmndJNGNBUPuFJgudf/view. Acesso em: 26 maio 2023.
MISKOLCI, R. Um corpo estranho na sala de aula In: ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto. Afirmando Diferenças. Campinas, Papirus, 2010. p. 13-25.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pela diferença. Belo Horizonte: Autêntica, UFOP, 2013.
MORUZZI, Andrea Braga; ABRAMOWICZ, Anete. Pode a criança falar? Sobre feminismos subalternos, infâncias e educação infantil. Teias, [S.l.], v. 24, p. 71-82, 2023. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/64513. Acesso em: 23 maio 2023. doi:https://doi.org/10.12957/teias.2023.64513.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação para quem? Ciência e Cultura, Campinas, v. 28, n. 12, p. 1466-1471, 1976.
SCHÉRER, René. Émile perverti ou Des rapports entre l’éducation et la sexualité. Paris: Laffont, 1974.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
SILVA, C. G. da; LIONÇO, T. Temas perigosos em educação? Juventudes, instituições de ensino, gênero e sexualidade. Inter-ação, v. 44, p. 180-195, 2019. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/48959. Acesso em: 18 maio 2023.
SPARGO, Tamsin. Foucault e a teoria queer: seguido de Ágape e êxtase: orientações pós-seculares. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
TRAVERSO, Enzo. Do Fascismo ao Pós-Fascismo. Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 13, n. 2, 2019. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/download/26801/23504/55753. Acesso em: 23 maio 2023.
VENCATO, Anna Paula. A diferença dos outros: discursos sobre diferenças no curso Gênero e Diversidade na Escola da UFSCar. Contemporânea, v. 4, p. 211-229, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
el copyright de cada artículo pertenece a cada autor. childhood & philosophy tiene el derecho a la primera publicación. el permiso de reimprimir cualquier artículo que haya aparecido en la revista necesita de la autorización escrita del autor. en adisión a cualquier forma de reconocimiento requerido por el autor el siguiente aviso debe ser añadido a la declaración de permiso en la reimpresión (con los números apropiados a los puntos suspensivos): [título del artículo] fue publicado originalmente en la infancia y la filosofía, tomo ..., número ..., pp. ...-...