"infância e puberdade" em calendas gregas. uma leitura fenomenológica da chegada
DOI:
https://doi.org/10.12957/childphilo.2017.25217Palavras-chave:
Infancia, filosofía, formaciónResumo
"Calendas Griegas" (BUFALINO, 1995). É este o título que dá nome ao livro que Gesualdo Bufalino, escritor siciliano, dedica ao exercício de recordar, esse voltar-se sobre si, esse voltar-se, inclusive, sobre aquilo impossível de rememorar, quer dizer, o início, o nascimento; esse começo que nos é comum a todos mas que nenhum é capaz de recordar. Início que evocamos só em virtude dos nascimentos que temos testemunhado, certamente, sempre do lado do que espera, do que aguarda, expectante, a chegada do recém chegado, do infante. E é de dita experiência originaria da que se fala neste artigo através das categorias de passividade e atividade de Edmund Husserl, filósofo alemão a partir do qual, me volto com intenção de hermeneuta sobre o primeiro capítulo do livro de Gesualdo Bufalino: "Infancia y pubertad" com o objetivo, não só de exaltar a excelsa recriação literária que o escritor italiano faz da experiência do nascer, mas também de mostrar como o filhote humano, quer dizer, o recém chegado transitaria dele mesmo como eu, indiferenciado, não cindido, para o eu para si mesmo, tornando-se, deste modo, "livre" de tomar posição e, por tanto, de decidir sobre si, enquanto sujeito que devém no tempo.Downloads
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Publicado
2017-01-09
Como Citar
VALENZUELA ECHEVERRI, Carlos eduardo. "infância e puberdade" em calendas gregas. uma leitura fenomenológica da chegada. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 13, n. 26, p. 35–48, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2017.25217. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/25217. Acesso em: 2 maio. 2025.
Edição
Seção
artigos