o jardim da infância do pensamento

para onde vão as perguntas quando filosofamos com crianças da educação infantil?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2025.91737

Palabras clave:

infancia del pensamiento, invención, lenguaje del pensamiento, educación infantil, filosofia con niños

Resumen

Este artículo presenta un recorte de una investigación de maestría sobre experiencias de pensamiento con niñas y niños de 5 y 6 años. A partir de diez círculos de filosofía, el texto acompaña pensamientos que se expresan en gestos, imágenes, silencios y ficciones, en resistencia a la lógica escolarizante de la respuesta correcta. En sus palabras y escuchas, las niñas y los niños inventan modos propios de existir y aprender, mostrando que pensar es también un gesto ético, estético y político. Inspirado en autores como Kohan, Foucault, Larrosa, Skliar, Malaguzzi y Vicenzi, el artículo propone el jardín de infancia del pensamiento como un territorio de lo pequeño, donde lo invisible y lo imprevisible se vuelven materia filosófica. La investigación se basa en un enfoque participativo y narrativo, en el que la investigadora es también docente. El personaje Ágape – figura ficcional creada para la investigación – actúa como interlocutor simbólico, provocando la imaginación y la escucha. Las discusiones revelan que, al filosofar, las niñas y los niños no solo dicen lo que piensan, sino que inventan modos singulares de lenguaje y comprensión, muchas veces no verbales, que desbordan lo esperado y lo didáctico. Así, el jardín del pensamiento no prepara para el futuro, sino que afirma el presente como territorio de presencia, asombro e intensidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

cinthia liz, Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)

Docente Efetiva da Rede Pública Municipal de Lages/SC. Mestra em Educação pela Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC). Pós-Graduada em Psicopedagogia, Gestão Escolar e Interdisciplinaridade pela Universidade (UNIFACVEST). Licenciada em Pedagogia pela Universidade (UNIFACVEST). Integrante do Núcleo de Pesquisas em Educação Básica da UNIPLAC (NUPEB - políticas, estéticas e diferenças). Membro Associado da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Possui interesses de pesquisa na área da Educação Infantil, Filosofia da Infância e Filosofia da diferença.

vinicius bertoncini vicenzi, Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)

Professor da Universidade do Planalto Catarinense (PPGE/UNUPLAC), doutor em Filosofia pela Universidade do Porto (Portugal), com intercâmbio na Université Paris IV - Sorbonne (ERASMUS 2013/2014), Mestre em Educação pela UERJ e bacharel em Filosofia pela UFSC. Integra os grupos de pesquisa (NEFI/UERJ), (IF-UP/ Universidade do Porto) e (LEFIS/UFSC), com atuação nas áreas de filosofia, educação e infância. 

Citas

BARROS, Manoel. Memórias inventadas. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2018a.

BARROS, Manoel. O livro das ignorãças. São Paulo: Alfaguara, 2018b.

BASTOS, Maria Helena Camara. A educação do homem: Fröbel. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 15, n. 29, p. 87-108, 2001. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/822. Acesso em: 4 maio 2025.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017.

COSTA CARVALHO, M. & SANTOS, A. I. (2022). Estes materiais tornam a filosofia verdadeira porque me ajudam a pensar: voos filosóficos de um conceito no Jardim de Infância. In M. C. Carvalho & P. A. Vieira (Orgs.), Arriscar-se na filosofia, acolhendo infâncias: encontros com Gabriela Castro (pp. 233-252). Ponta Delgada: Letras Lavadas.

FOUCAULT, Michel. Estratégia, poder-saber. In: FOUCAULT, M. Ditos e escritos IV. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

FRÖBEL, Frisdrich. A educação do homem. Tradução Maria Helena Camara Bastos. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2001. Obra original publicada em 1826.

KOHAN, Walter Omar. ¿Paulo Freire infantil? Notas para una pedagogía infantil de la pregunta. Revista del IICE, Buenos Aires, v. 49, p. 11-24, 2021. Disponível em: https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/90232. Acesso em: 4 maio 2025.

KUHLMANN JR, Moysés. Pedagogia e rotinas no “jardim da infância”. In: KUHLMANN JR, M. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.

LARROSA, Jorge. Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n. 2, p. 4-27, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.17058/rea.v19i2.2444. Acesso em: 21 jun. 2023.

MALAGUZZI, Loris. (1999). Histórias, ideias e filosofia básica. Entrevista concedida a L. Gandini. In: EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. (org.). As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. p. 59-104.

SKLIAR, Carlos. A educação e a pergunta pelos outros: diferença, alteridade, diversidade e o outro “outros”. Ponto de Vista, Florianópolis, v. 5, p. 37-49, 2003.

VICENZI, Vinicius Bertoncini. Fala, gesto, silêncio: uma questão pedagógica. A discussão entre sofistas e filósofos pelo sentido e poder de ensinar. Rio de Janeiro: Nefi, 2017.

Publicado

2025-09-30

Número

Sección

artículos