HIPERNARRATIVAS E A CONSTRUÇÃO DE MUNDOS INSÓLITOS
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Em 2006, o pesquisador de mídias Henry Jenkins, lançava o livro Cultura da convergência, em que analisava as novas dinâmicas de circulação da informação diante da multiplicação dos aparelhos digitais e sua interrelação através da internet. Dentre suas reflexões, Jenkins se dedica a observar como Matrix, das irmãs Wachowski, ao construir um mundo cujo funcionamento só é plenamente compreensível através de um estudo das diversas obras que o compõem – filmes, animações, quadrinhos e jogos –, aponta para uma nova forma de pensar a narrativa, uma forma transmidiática. Por narrativa transmidiática, então, Jenkins aponta esse universo ficcional cuja estrutura depende de uma articulação entre todas as diferentes narrativas ambientadas nele. A partir desse conceito, buscamos refletir sobre o funcionamento dessas hipernarrativas construídas de forma transmidiática através da análise de alguns de seus casos mais populares e que mudanças ocorrem nos quinze anos que nos separam da publicação de Jenkins, observando algumas das tendências contemporâneas nesse campo.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Detalhes do artigo
Como Citar
SASSE, Pedro. HIPERNARRATIVAS E A CONSTRUÇÃO DE MUNDOS INSÓLITOS. Abusões, Rio de Janeiro, v. 17, n. 17, 2022. DOI: 10.12957/abusoes.2022.60923. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/60923. Acesso em: 1 maio. 2025.
Seção
Tendências do insólito ficcional na terceira década do Século XXI

Os conteúdos da Revista Abusões estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.