AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO FEIJÃO PRETO

Autores

  • Sila Mary Rodrigues Ferreira
  • Kelly Caroline Nalepa Universidade Federal do Paraná – UFPR.

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2013.5984

Resumo

Feijão comum ou anão, grão proveniente da espécie Phaseolus vulgaris L. é uma fonte rica de nutrientes e provê quantidades significativas de proteínas, calorias, ácidos graxos e fibra alimentar. Por ser, dentre a família das leguminosas, a principal fonte protéica consumida pela população brasileira o controle da qualidade por meio de análise física e físico-química em sistemas de alimentação coletiva pode ser uma ferramenta prática na avaliação da qualidade do feijão. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do feijão comum, classe preto, tipo 1. As amostras foram analisadas por meio da classificação, do pH, da umidade, do volume, densidade, tempo de maceração, tempo de cozimento com e sem maceração, absorção de água e peso das cascas dos grãos. O resultado da classificação mostrou que três as amostras são do tipo 2 e portanto não podem ser comercializadas como tipo 1. Na análise física houve diferença significativa entre as amostras no aumento de volume e na densidade o que sugere o emprego destas ferramentas no controle da qualidade do feijão comum em um sistema de alimentação coletiva.

Biografia do Autor

Sila Mary Rodrigues Ferreira

Linha de pesquisa é: Tecnologia de  alimentos,
Desenvolvimento de produtos alimentícios para fins especiais e/ou
funcionais, com ênfase em alimentos sem glúten e, avaliação e controle da
qualidade de alimentos.

Kelly Caroline Nalepa, Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Nutricionista formada pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Referências

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 12 de 28 de março de 2008. Estabelece o Regulamento Técnico do Feijão, definindo o seu padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF, mar. 2008.

Oliveira AC, et al. Uso doméstico da maceração e seu efeito no valor nutritivo do feijão-comum (Phaseolus vulgaris, L.). Rev. Nutr.1999; 12 (2): 191-5.

Ramirez-Cardenas L, Leonel AJ, Costa NMB. Efeito do processamento doméstico sobre o teor de nutrientes e de fatores antinutricionais de diferentes cultivares de feijão comum. Ciênc. Tecnol. Aliment.2008; 28 (1): 200-13.

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Agência de informação Embrapa – Feijão. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia4/AG01/arvore/AG01_2_28102004161635.html>. Acesso em 26 junho 2010.

Armelin JM, et al. Avaliação física de feijão carioca irradiado. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2007; 27 (3): 498-02.

Coelho SEM, at al. Alterações no tempo de cozimento e textura dos grãos de feijão comum durante o armazenamento. Ciênc. agrotec. 2009; 33 (2): 539-44.

Hernández CJ, Escudero AC. Efecto de la coccion sobre algunas características nutricionales del frijol. Agronomía Mesoamericana. 1993; 4: 42-7.

Coelho CMM, et al. Tempo de cocção de grãos de feijão em função do tipo d’água. Ciênc. agrotec. 2009; 33 (2): 560-6.

Ferreira SMR. Características físicas do feijão comum. Hig Alimentar. 2004; 18 (126/7): 51-6.

Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4ª ed.(1ª ed. Digital). Brasília (DF): ANVISA; 2008.

Ferreira SMR. Controle de qualidade em sistemas de alimentação coletiva I. São Paulo: Varela; 2002.

Silva JL, et al. Ocorrência de aflatoxinas em feijões Comercializados no mercado varejista de Goiânia-GO. Pesquisa Agropecuária Tropical. 2002; 32 (2): 109-14.

Brasil. Ministério da Saúde . Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC N° 07, 18 de fevereiro de 2011. Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF fev. 2011.

Silva RA. et al. Inquérito sobre o consumo de alimentos possíveis de contaminação por micotoxinas na ingesta alimentar de escolares da cidade de Lavras, MG. Rev. Ciência e Agrotecnologia. 2007; 32(2): 439-47.

Esteves AM, et al. Comparação química e enzimática de seis linhagens de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Ciênc. agrotec. 2002; 26 (5): 999 – 1005.

Rodrigues JA, et al. Correlação entre absorção de água e tempo de cozimento de cultivares de feijão. Ciência Rural. 2005; 35 (1): 209-14.

Downloads

Publicado

2013-06-17

Como Citar

Ferreira, S. M. R., & Nalepa, K. C. (2013). AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO FEIJÃO PRETO. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 8(2), 115–124. https://doi.org/10.12957/demetra.2013.5984

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS