MANGUEBIT: UMA ANÁLISE ESPECTRAL E ESTRUTURAL DO MANGUE DA VILA RESIDENCIAL, NA ILHA DO FUNDÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76500

Resumo

A Ilha do Fundão surgiu em 1949, para acomodar a Cidade Universitária do Rio de Janeiro-RJ, a partir do aterramento de oito ilhas: Fundão, Baiacu, Cabras, Pindaí do Ferreira, Pindaí do França, Catalão, Bom Jesus e Sapucaia; com uma superfície de 5,9 milhões de m². O presente trabalho tem como objetivo diagnosticar as características fisionômicas do mangue da Vila Residencial, na Cidade Universitária, a partir da análise dos respectivos índices espectrais, índices de vegetação e aspectos estruturais da vegetação. Assim, foram selecionadas seis fisionomias diferentes, através de análise visual e, posteriormente, efetuou-se a segmentação das imagens através do software Spring, buscando compartimentar em áreas homogêneas as fisionomias indicadas. Foram calculados dois índices de vegetação: o NDVI e o NDWI; bem como, coletadas as informações a respeito dos aspectos estruturais da vegetação, em apoio à geração de mapas através do software ArcMap, além de gerados e gráficos de curvas espectrais e de correlação, através da plataforma Google Sheet. Portanto, foram identificados dois tipos de espécie na região, a rizophora majoritariamente localizada nas áreas de mangue replantado e a espécie avicennia localizada em áreas naturalmente desenvolvidas, como as áreas de mangue original e as de mangue acrescido naturalmente nas intermediações da Baía de Guanabara.

Biografia do Autor

Danylo Mendonça Magalhães, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Mestrando em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Geógrafo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Técnico Ambiental pelo Colégio Pedro II (CPII). Participa de pesquisas no Laboratório de Investigação de Sistemas Socioambientais (LISS/INPE) e no Laboratório Espaço de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais (ESPAÇO/UFRJ) sobre mudanças de uso e cobertura nas paisagens amazônicas.

Maria Fernanda dos Santos Fialho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda de Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - IGEO/UFRJ. Integrante do Laboratório Espaço de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Janeiro.

Felipe Gonçalves Amaral, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Geografia pela UFRJ na área de Planejamento e Gestão Ambiental, Bacharel em Ciências Matemáticas e da Terra - Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento e Ciências da Terra e Patrimônio Natural e colaborador em projetos de pesquisa no Laboratório Espaço de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais, no Departamento de Geografia da UFRJ. Área de conhecimento em Geotecnologias Aplicadas a Analises Ambientais e Urbanas, Planejamento Urbano-Ambiental e Dinâmica da Paisagem Fisio-Geográfica 

Carla Madureira Cruz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Engenheira Cartógrafa (UERJ), Mestre em Sistemas e Computação (IME-RJ), Doutora em Geografia (UFRJ). Especialista em Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Cartografia, com linhas de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de métodos para classificação digital de diferentes ecossistemas. Profa. Titular do Departamento de Geografia da UFRJ e coordenadora do Laboratório ESPAÇO de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais. Pesquisadora Nível 2 do CNPq e Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Coordenadora dos Projetos PROBIO Mata Atlântica (2006) e Olho no Verde da SEA-RJ (2015-2018), que focaram no mapeamento e no monitoramento da cobertura natural em escalas média e alta. 

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Publicado

2023-07-26

Como Citar

Magalhães, D. M., Fialho, M. F. dos S., Amaral, F. G., & Cruz, C. M. (2023). MANGUEBIT: UMA ANÁLISE ESPECTRAL E ESTRUTURAL DO MANGUE DA VILA RESIDENCIAL, NA ILHA DO FUNDÃO. Revista Tamoios, 19(2), 45–60. https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76500

Edição

Seção

JGEOTEC - Jornada de Geotecnologias do Estado do Rio de Janeiro