Cuidado obstétrico na rede materna: epidemiologia, cuidado e ações de saúde
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2024.80217Palavras-chave:
Enfermagem, Saúde da Mulher, Educação em Saúde, CuidadoResumo
A assistência às mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal e às crianças no primeiro ano de vida é bastante estudada, sobretudo quanto à sua repercussão sobre a mortalidade materna, perinatal e neonatal. A avaliação da qualidade dos serviços de saúde pode ser realizada por meio da eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade e da tríade estrutura-processo-resultados. É possível considerar como violência obstétrica a peregrinação da mulher por estar diretamente relacionada ao seu processo reprodutivo e à anulação dos seus direitos. Essa modalidade de violência resulta da precariedade do sistema de saúde, que restringe consideravelmente o acesso aos serviços oferecidos. Sendo assim, conclui-se que as mulheres devem receber um atendimento de qualidade, de maneira humanizada e individualizada desde o pré-natal até o puerpério, com esclarecimento das dúvidas e dos direitos que lhe são assegurados por nesse quesito, os profissionais de enfermagem têm papel fundamental no desenvolvimento de discussões sobre a temática durante as consultas de pré-natal, assim como no desenvolvimento de rodas de conversas, cursos e cartilhas para melhor orientarem e prestarem um atendimento de qualidade.
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