A troca de saberes com estudantes para a construção de um recurso facilitador na compreensão da identificação de artrópodes
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2023.69930Palavras-chave:
Métodos e técnicas de ensino, Protagonismo Estudantil, Aplicativo DidáticoResumo
Os smartphones estão presentes no cotidiano das pessoas, e consequentemente nas escolas. Sendo assim, eles podem ser um excelente recurso para facilitar a aprendizagem. O presente trabalho teve como objetivo construir e desenvolver um aplicativo para smartphones em conjunto com estudantes do Ensino Médio para auxiliar na identificação de artrópodes. Dado o grau de complexidade dos termos técnicos utilizados em taxonomia, os conceitos podem ser difíceis de serem assimilados em um primeiro momento pelos estudantes, dificultando a aprendizagem. Utilizando um recurso ilustrado e com uma linguagem de fácil compreensão e acessibilidade, este conteúdo pode fazer mais sentido para o aluno. O produto foi avaliado positivamente por estudantes e professores principalmente pela simplicidade na utilização. Também, observamos a motivação dos estudantes em estratégias e abordagens que fogem ao trivial.
Referências
ALMEIDA, E. A. Modelagem de cladogramas tridimensionais e aprendizagem de conceitos em Sistemática Filogenética. In: Anais do IV Colóquio Nacional em Epistemologia das Ciências da Educação. Natal: IV CNECE, 2007.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edições 70, São Paulo, 2011.
BRASIL, Empresa Brasil de Comunicação-Agência Brasil. Mais de 70% dos estudantes do Ensino Médio usam celulares nas atividades escolares. São Paulo, 2017. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-08/mais-de-70-dos-alunos-do-ensino-medio-usam-celular-nas-atividades-escolares. Acesso em: 20 jun. 2020.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. BNCC. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEMTEC, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 20 abr. 2020.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Censo do Professor- EducaCenso. Brasília, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/plano-nacional-de-formacao-de-professores/censo-do-professor. Acesso em: 15 jun. 2020.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB 9394. Brasília, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN. Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 20 set. 2018.
CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. Cengage Learning, São Paulo, p. 1-20, 2013.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Editora Autores Associados, Campinas, 2000.
FIPERJ, Fundação do Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro, SEEDERJ- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais. Niterói, 2020. Disponível em: http://www.fiperj.rj.gov.br/index.php/main/defeso. Acesso em: 15 jun 2020.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Ed. Paz e Terra, 1996.
FAVA, R. Educação 3.0, Ed. Saraiva, 2014.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed., Editora Atlas, São Paulo, 1999.
ICMBIO, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, CEPSUL-Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul. Itajaí, 2020. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/defesosmoratoria-periodos-de-pesca.html. Acesso em: 15 jun 2020.
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. O sujeito coletivo que fala. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 10, n. 20, p. 517-524, 2012.
LIKERT, R. A Technique for the Measurement of Attitudes. Archives of Psychology, n. 140, 1932.
LOPES, W. R.; FERREIRA, M. J. M.; STEVAUX, M. N. Proposta pedagógica para o ensino médio: filogenia de animais. Revista Solta a voz, Goiás, v.18, n. 1, p. 264-286, jun/set. 2007.
MENDES, M. A. A., Produção e utilização de animações e vídeos no ensino de biologia celular para a 1ª série do ensino médio, Dissertação (Mestrado em Biologia) – Universidade de Brasília, 2010.
NASCIMENTO, F; FERNANDES, H. L.; MENDONÇA, V. M. O Ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.39, p. 225-249, 2010.
NICOLAU, K.W.; ESCALDA, P. M. F.; FURLAN, P. G., Discurso do Sujeito Coletivo (DSC): usabilidade do software Qualiquantisoft na pesquisa em Saúde. Investigação Qualitativa em Saúde. Atas CIAIQ, Brasília, v. 1, p. 243-246, 2015.
PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica (Coleções. Bibliografia. Nomenclatura). 28ª Edição. Editora UNESP/FUNDUNESP, São Paulo, 1994.
RIBEIRO-COSTA, C.S. & ROCHA, R.M. Invertebrados: Manual de aula prática. Série Manuais Práticos em Biologia. Holos Editora, Ribeirão Preto, 2002.
RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 6ª Ed. Editora Roca, São Paulo, 1996.
SANTOS, R. P., Tecnologias digitais na educação: experiência do uso de aplicativos de celular no ensino da biologia. Monografia (Licenciatura em Ciências Biológicas), Universidade do Estado do Amazonas, 2016.
SEEDUC, Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Currículo mínimo de Ciências e Biologia, Rio de Janeiro, 2012.
SILVA, N. M. O QR Code e outros recursos do Smartphone como ferramenta na abordagem de conteúdo do Filo Artropoda. Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pernambuco, 2018.
TEZANI, T. C. R., A educação escolar no contexto das tecnologias da informação e da comunicação: desafios e possibilidades para a prática pedagógica curricular. Revista Faac, Bauru, v. 1, n. 1, p. 35-45, abr./set. 2011.
VYGOTSKY, L.V. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Sustinere

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Sustinere pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista SUSTINERE.
Os artigos publicados são de acesso público, de uso gratuito, com atribuição da autoria original obrigatória, de acordo com o modelo de licenciamento Creative Commons 4.0 adotado pela revista.

A Revista Sustinere está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.