Dinâmica do rebanho avícola no estado do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2022.65855Palavras-chave:
Aves, criação, avicultura, Imperatriz.Resumo
O Maranhão é o segundo estado do Nordeste em produção de grãos, assim apresentando um grande potencial para o crescimento do setor avícola. A partir de 2015, uma série de políticas públicas estaduais buscaram incentivar a instalação de indústrias avícolas no estado do Maranhão, sobretudo, devido a sua capacidade produtiva de grãos e potencial para crescimento do setor avícola. Objetivou-se com esta pesquisa compartilhar o efeito de medidas estaduais de fomento à avicultura no estado do Maranhão. O estudo foi realizado pela comparação das variações anuais no contingente total de galináceos criados nas microrregiões de Imperatriz, Porto Franco e Aglomeração urbana de São Luís (IBGE, 2015 a 2019). O contingente de galináceos totais do estado em 2015 foi (9.357.217) em 2019 houve um crescimento para (11.850.372) apresentando aumento de 21%, na microrregião de Imperatriz o número do rebanho em 2015 foi (616.526) já em 2019 passou para (681.752) apresentando um aumento de 10%. Em 2015 a microrregião de Porto Franco detinha (12.166.282) cabeças, em 2019 foi (724.669) com uma redução de 40% desse contingente. Por fim, na região do Aglomerado urbano de São Luís o rebanho em 2015 era (37.972), em 2019 esse rebanho já totalizava o número de (1.157.828) cabeças apresentando assim um aumento de 2949% no decorrer desses 5 anos. Notadamente essa diferença do rebanho entre as regiões de Porto Franco e o Aglomerado urbano de São Luís deve-se a presença de empresas integradoras avícolas e fomentos do poder público para a região norte nas proximidades do Porto de Itaqui, escoando a produção para exportação.Referências
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