Prevalência de escoliose idiopática do adolescente em escola da rede pública

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/sustinere.2023.63917

Palavras-chave:

Saúde, Educação, Saúde Humana, Educação em Saúde

Resumo

O objetivo deste estudo foi realizar levantamento sobre a prevalência de escoliose em estudantes de 10 a 13 anos de escola pública de um município de médio porte do interior mineiro. . A coleta de dados foi realizada em  Janeiro e Fevereiro de 2020, mediante assinatura de termo de consentimento livre esclarecido. Foi realizada avaliação clínica dos estudantes através da mensuração de gibosidade, triângulo de talhe e avaliação radiográfica quando detectada alteração clínica. Os dados foram analisados por meio do teste do qui-quadrado. Foi observado que 3,6% dos estudantes apresentavam escoliose,  sendo significativamente mais prevalente no sexo feminino. Este estudo possui impacto social, uma vez que desperta em crianças e jovens a importância do cuidado à saúde e, concomitantemente, aproxima profissionais de saúde, residentes e acadêmicos, do ambiente escolar.

Biografia do Autor

Anderson Alves Dias, UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Departamento de Ortopedia e Traumatologia 

Instituto Sem Dor

Daniel Almeida Siqueira, Universidade de Uberaba

Médico Residente Ortopedia e Traumatologia

Rodrigo Bernardi Colombero, Universidade de Uberaba

Acadêmico de medicina da Universidade de Uberaba

Leonardo Franco Pinheiro Gaia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Departamento de Ortopedia e Traumatologia

Andrea Licre Pessina Gasparini, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Professor Associado II

Laboratório de Desempenho Neuro Musculoesquelético e Postura

Departamento de Fisioterapia Aplicada- ICS

Universidade Federal do Triangulo Mineiro

Isabel Porcatti de Walsh Aparecida Porcatti de Walsh, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Departamento de Fisioterapia Aplicada/Instituto de Ciências da Saúde

Programa de Pós Graduação em Fisioterapia

Coordenadora do Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família - UFTM/UFMG

Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Dernival Bertoncello, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Laboratório de analise do movimento humando

Departamento de Fisioterapia Aplicada/Instituto de Ciências da Saúde

Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Referências

Ciaccia MCC, Castro JS, Rahala MA, Penattia BS, Selegattoa IB, Giampietroa JLM e Rullo VEV. Prevalência de escoliose em escolares do ensino fundamental pública. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 191198, 2017.

Burwell RG, Aujla RK, Grevitt MP, Dangerfield PH, Moulton A, Randell TL et al. Pathogenesis of adolescent idiopathic scoliosis in girls-a double neuro-osseous theory involving disharmony between two nervous systems, somatic and autonomic expressed in the spine and trunk: possible dependency on sympathetic nervous system and hormones with implications for medical therapy. Scoliosis, London, v.4, n. 24, oct. 2009.

Souza FI, Ferreira RBD, Labres D, Elias R, Sousa APM e Pereira RE. Epidemiology of adolescent idiopathic scoliosis in students of the public schools in goiânia-GO. Acta Ortop Bras, São Paulo, v.21, (4):223-5, Jul/Ag 2013;

Dewan, MC, mummareddy N e Bonfield C. The influence of pregnancy on women with adolescent idiopathic scoliosis. European Spine Journal, v. 27, n. 2, p. 253–263, 2018.

Lemos AT, Santos FR e Gaya AC. Lumbar hyperlordosis in children and adolescents at a privative school in southern Brazil: occurrence and associated factors. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 4, p. 781-788, apr. 2012.

Negrini S, Minozzi FS, Zaina AF e Romano M. Why do we treat adolescent idiopathic scoliosis? What we wan to obtain and to avoid for our patients. SOSORT 2005 Consensus paper. Scoliosis, London, v. 1, n. 4, 2006.

Santos LN, Paula VM, Ferreira IJ, Leão DP, Silva ARA e Barbosa KJF. Prevalência de desvios posturais em escolares do 8.º e 9.º ano do ensino fundamental em uma escola estadual de manaus – AM. v. 16 n. 10 (2020): EDITORIAL DO BIUS abril 2020.

Wiernicka M. Kotwicki T, Kaminska E, Lochynski D, Kozinoga M, Lewandowski J et al. Postural Stability in Adolescent Girls with Progressive Idiopathic Scoliosis. BioMed Research International Volume, Article ID 7103546, 5 pages, 2019

Ferreira DMA, Fernandes CG, Camargo R, Pachioni CAS, Fregonesi CEPT e Faria RS. Avaliação da coluna vertebral: relação entre gibosidade e curvas sagitais por método não-invasivo. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v. 12, n. 4, p. 282-289, 2010.

Ferreira DMA, Suguikawa TR, Pachioni CAS, Fregonesi CEPT e Camargo MR. Rastreamento escolar da escoliose: medida para o diagnóstico precoce. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento, São Paulo, v. 19, n. 3, p. 357-368, dez. 2009.

Montenegro, EG, Sette RBT, Bezerra ALD e Sousa MNA. Avaliação da qualidade de vida em pacientes portadores de escoliose submetidos ao tratamento conservador. Coluna/Columna [online]. 2020, vol.19, n.1, pp.18-21. Epub Mar 16, 2020.

Wu KW, Lu TW, Lee WC, Ho YT, Huang TC, Wang JH et al. Altered balance control in thoracic adolescent idiopathic scoliosis during obstructed gait. PLOS ONE | https://doi.org/10.1371/journal.pone.0228752 February 6, 2020.

Piątek E, Kuczynski M e Ostrowska B. The Effects of Active Self‐correction on Postural Control in Girls with Adolescent Idiopathic Scoliosis: The Role of an Additional Mental Task. Int. J. Environ. Res. Public Health, vol 17, pag 1640, 2020.

Reamy BV e Slakey JB Adolescent idiopathic scoliosis: review and current concepts. American Family Physician, Kansas City, v. 64, n. 1, p. 111-116, 2001.

Fan MD e Henguin PD. Prevalence of idiopathic scoliosis in chinese school children. A large population based study. Spine vol 3: 259-264, 2016.

Wong HK, Hui JH, Rajan U e Chia HP. Idiopathic scoliosis in Singapore schoolchildren: a prevalence study 15 years into the screening program. Spine; 30: 1188-1196, 2005.

Huang SC. Cut-off point of the Scoliometer in school scoliosis screening. Spine 22: 1985-1989, 1997.

Montgomery F, Persson U, Benoni G, Willner S, Lindgren B. Screening for scoliosis. A cost-effectiveness analysis. Spine 15: 67-70, 1990.

Goldberg CJ, Dowling FE, Fogarty EE, Moore DP. School scoliosis screening and the United States Preventive Services Task Force. An examination of long-term results. Spine 20: 1368-1374, 1995.

Gore DR, Passehl R, Sepic S, Dalton A. Scoliosis screening: results of a community project. Pediatrics 67:196-200, 1981.

Willner S, Uden A. A prospective prevalence study of scoliosis in Southern Sweden. Acta Orthop Scand 53: 233-237, 1982.

Rogala EJ, Drummond DS, Gurr J. Scoliosis: incidence and natural history. A prospective epidemiological study. J Bone Joint Surg 60-A: 173-176, 1978.

Pruijs JE, Keessen W, van der Meer R, van Wieringen JC, Hageman MA. School screening for scoliosis: methodologic considerations. Part measurements. Spine 17: 431-436, 1992.

Reamy BV, Slakey JB. Adolescent idiopathic scoliosis: review and current concepts. Am Fam Physician. 64(1):111-6, 2001.

Freire TCPB. Prevalência de escoliose em alunos do quinto ao nono ano, na faixa etária de 10 a 15 anos, matriculados nas escolas públicas municipais de Guaramiranga/CE no primeiro trimestre de 2008 [dissertação]. Fortaleza: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; 2008.

Silva JS, Morita AK, Pachioni CAS, Fregonesi CEPT, Faria CRS, Ferreira DMA. Idiopathic scoliosis: Static analysis of the influence of shim use on postural angles. Fisioter Mov. Apr/June;30(2):297-306, 2017

Saraiva BMA et al. Reliability measure of the rib cage deformity by a postural assessment software in patients with adolescent idiopathic scoliosis. Rev Bras Cineantropom Hum 2020.

Figueiredo JD, Figueiredo UM. Incidência de escoliose no Maranhão. Rev Bras Ortop. 16(4):121-7, 1981.

Elias N, Teixeira JCM. Escoliose idiopática do adolescente: diagnóstico precoce através de exame ortopédico rotineiro. Rev Bras Ortop 27(4):275-7, 1992.

Detsch C, Luz AMH, Candotti CT, Scotto de Oliveira D, Lazaron F, Guimarães LK, et al. Prevalência de alterações posturais em escolares do ensino médio em uma cidade no Sul do Brasil. Rev Panam Salud Publica 21(4):231–8, 2007.

Junior JVS, Sampaio RMM, Aguiar JB e Pinto FJM. Perfil dos desvios posturais da coluna vertebral em adolescentes de escolas públicas do município de Juazeiro do Norte – CE. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n.4, p. 311-6 , out/dez. 2011

Bunnell W. Selective Screening for Scoliosis. Clin Orthop Rel Res. 434:40-5, 2005

Censo IBGE 2018. Disponível em http://www.censo2018.ibge.gov.br/resultados. (Acessado em 04 maio de 2020).

Widhe, T. Spine: posture, mobility and pain. A longitudinal study from childhood to adolescence. European Spine Society, Heidelberg v. 10, n. 2, p. 118-123, apr. 2001.

Bueno RCS e Rech RR. Desvios posturais em escolares de uma cidade do Sul do Brasil. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 237-242, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Orientações sobre o Programa Saúde na Escola para a elaboração de projetos locais. Brasília. DF, 2007.

Brito, M. F. S. F. Fatores associados ao estilo de vida de estudantes do ensino médio de escolas públicas. Revista Gaúcha de Enfermagem. v. 40, p. e20180168, 2019.

DINIZ, C. B. C. et al. Acompanhamento nutricional de adolescentes no Programa Saúde na Escola. Journal of Human Growth and Development. v. 30, n. 1, p. 32-39, 2020

Downloads

Publicado

23-12-2023

Como Citar

Dias, A. A., Siqueira, D. A., Colombero, R. B., Pinheiro Gaia, L. F., Pessina Gasparini, A. L., Porcatti de Walsh, I. P. de W. A., & Bertoncello, D. (2023). Prevalência de escoliose idiopática do adolescente em escola da rede pública. Revista Sustinere, 11(2), 551–564. https://doi.org/10.12957/sustinere.2023.63917