Estudo do perfil lipídico em moradores de uma comunidade ribeirinha da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2022.61547Parole chiave:
Perfil lipídico, comunidade ribeirinha, dislipidemias.Abstract
Estudar o perfil lipídico de uma pessoa ou comunidade é fundamental para a prevenção, para o diagnóstico e o tratamento de algumas doenças, em especial das dislipidemias, conceituadas como alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios no transporte lipídico, com repercussões sobre os níveis de lipoproteínas em circulação. Este distúrbio é mais frequente em pessoas com hábitos sedentários e alimentação rica em produtos industrializados. Esse estudo tem por objetivo analisar o perfil lipídico em moradores da comunidade ribeirinha “Lago do Puruzinho”, localizada no município de Humaitá, Amazonas. Esta é uma pesquisa descritiva do tipo transversal, sendo o universo de estudo formado por 164 pessoas distribuídas em 20 famílias. A amostra foi composta por 40 pessoas, com idade entre 13 e 73 anos (36,25±14,31), sendo 18 mulheres (35,05±12,89), e 22 homens (35,94±16,13). Para determinar o perfil lipídico foi utilizado Soro Refrigerado analisado a partir do método Enzimático Automatizado (BS-200). Os resultados evidenciaram as seguintes médias e desvios padrões para cada item analisado: Colesterol 199,25±44,00, LDL 126,26±39,13, HDL 48,87±10,77 e TRIGLICERÍDEOS 120,17±41,14. O perfil lipídico das mulheres apresentou-se mais elevado em relação aos homens em todos os parâmetros estudados, sendo a diferença estatisticamente significativa no Colesterol e no LDL. Conclui-se que há na comunidade estudada muitos desafios a serem enfrentados a fim de promover melhores hábitos de vida.
Riferimenti bibliografici
BASTOS, Wanderley R. et al. Annual flooding and fish-mercury bioaccumulation in the environmentally impacted Rio Madeira (Amazon). Ecotoxicology, [S.L.], v. 16, n. 3, p. 341-346, 14 mar. 2007. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s10646-007-0138-0. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10646-007-0138-0. Acesso em: 24 fev. 2022.
BORGES, Célio José et al. Educação Física para jovens e adultos. Curitiba: Crv, 2018. 186 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Obesidade. Cadernos de Atenção Básica - n.º 12 Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2006. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad12.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016. Ministério da Saúde, Brasília: MS, 2017. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 07 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf. Acesso em: 18 abr. 2021.
CAMPOS, Núbia Fernanda Santos da Silva. Dislipidemias e síndrome metabólica em populações expostas ao mercúrio: estudo observacional de coorte nas regiões do rio tapajós e tucuruí. 2016. 89 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Neurociências e Biologia Celular, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/8140/1/Dissertacao_DislipidemiasSindromeMetabolica.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
CARVALHO, Tales de et al. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 79-81, 1996. Trimestral. Disponível em: http://cev.org.br/arquivo/biblioteca/4035532.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 319-324, 2004. Trimestral. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/HTX3GCF4FFwkD85trLSvFgm/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 fev. 2022.
DOMICIANO, Diogo Souza. Hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. 2003. 36 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/114289/201407.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 24 fev. 2022.
HTET, Aung Soe et al. Lipid profiles and determinants of total cholesterol and hypercholesterolaemia among 25–74 year-old urban and rural citizens of the Yangon Region, Myanmar: a cross-sectional study. Bmj Open, [S.L.], v. 7, n. 11, p. 1-8, nov. 2017. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2017-017465. Disponível em: https://bmjopen.bmj.com/content/bmjopen/7/11/e017465.full.pdf. Acesso em: 22 fev. 2022.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 7. ed. Florianópolis: Ed. do Autor, 2017. 362 p.
NIEMAN, David C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999. 317 p.
PEDROSA, Olakson Pinto. Estudo prospectivo do estado de saúde de uma população ribeirinha da Amazônia brasileira. 2018. 137 f. Tese (Doutorado) - Curso de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2018. Disponível em: https://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/2585/1/Olakson_Pedrosa_Tese_2015_2018.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
PEDROSA, Olakson Pinto et al. Ribeirinhos da Amazônia: Influências do Desenvolvimento na Saúde. Revista Amazônica, Manaus, v. 19, n. 10, p. 24-40, 2017. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6534656.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
PEDROSA, Olakson Pinto et al. Nutritional Transition of Riverine People from Puruzinho Lake in the Amazon Region. A Qualitative Study. International Journal Of Advanced Engineering Research And Science, [S.L.], v. 5, n. 9, p. 145-153, 2018. AI Publications. http://dx.doi.org/10.22161/ijaers.5.9.17. Disponível em: https://ijaers.com/uploads/issue_files/17-IJAERS-SEP-2018-11-NutritionalTransition.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
PINTO, Lélia Lessa Teixeira et al. Promoção da atividade física em idosas com síndrome metabólica: modelo de intervenção com pedômetros. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Florianópolis, v. 21, n. 6, p. 600-610, 1 nov. 2016. Brazilian Society of Physical Activity and Health. http://dx.doi.org/10.12820/rbafs.v.21n3p600-610. Disponível em: https://www.rbafs.org.br/RBAFS/article/view/7796/pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
RODRIGUES, Mayzza Campina et al. Prevalence and factors associated with metabolic syndrome in vulnerable population in northern Brazil: a cross-sectional study. Journal Of Human Growth And Development, [S.L.], v. 31, n. 2, p. 291-301, 3 ago. 2021. Faculdade de Filosofia e Ciências. http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.11410. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/jhgd/article/view/11410/7530. Acesso em: 24 fev. 2022.
SILVA, Amanda Carolina Candido et al. Estágios de mudança de comportamento para atividade física de moradores de uma comunidade ribeirinha na Amazônia. In: Congresso de Ciências do Desporto e de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, 2, 2019. Anais [...]. Fortaleza: EdUECE, 2019. p. 264-268. Disponível em: http://uece.br/eduece/dmdocuments/Anais%20do%20Congresso%20Vol.%202%20-%202019.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
SOARES, Bianca Tostes et al. Efeito do exercício físico sobre a dislipidemia. Revista de Atenção À Saúde, São Caetano do Sul, v. 16, n. 58, p. 12-16, 15 abr. 2019. USCS Universidade Municipal de São Caetano do Sul. http://dx.doi.org/10.13037/ras.vol16n58.5312. Disponível em: https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/5312/pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
SOUZA FILHO, Zilmar Augusto de et al. Cardiovascular risk factors with an emphasis on hypertension in the Mura Indians from Amazonia. Bmc Public Health, [S.L.], v. 18, n. 1, p. 1-12, 13 nov. 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s12889-018-6160-8. Disponível em: https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/s12889-018-6160-8.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Il copyright degli articoli pubblicati nel Rivista SUSTINERE appartengono alla (s) è autore (s) in questione (s) (s), con i primi diritti di pubblicazione concessi al SUSTINERE ufficiale.
Gli articoli pubblicati sono accessibili al pubblico, libero di utilizzare, con l'assegnazione obbligatoria di autore originale, in base ai modelli di licenza 4.0 adottata dalla rivista Creative Commons.

Quest'opera è distribuita con Licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.