Levantamento sorológico da artrite encefalite caprina no município de Imperatriz, MA
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2019.46553Palavras-chave:
Imunodifusão, Lentivírus Caprino, CAE, Maranhão.Resumo
A caprinocultura no Estado do Maranhão é uma atividade em desenvolvimento enfrentando entraves como falhas de manejo sanitário e nutricional. No manejo sanitário, a prevenção e controle da Artrite Encefalite Caprina (CAE) é crucial para o desenvolvimento do rebanho, sendo uma doença de notificação mensal obrigatória de qualquer caso confirmado. A ocorrência da CAE nos rebanhos ocasiona perdas produtivas por ser uma enfermidade de caráter crônico e progressivo, cujo vírus ocasiona várias síndromes clínicas, como: artrite progressiva crônica, mastite, pneumonia intersticial em animais adultos; e uma síndrome paralítica aguda em animais jovens, caracterizando a forma nervosa. Este trabalho objetivou realizar um levantamento da CAE no município de Imperatriz, MA. Foram coletadas amostras de sangue de 87 animais oriundos de propriedades rurais e animais de feira de exposição agropecuária no município de Imperatriz; e áreas rurais próximas. A prevalência do Vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV) foi determinada pelo teste de Imunodifusão em Ágar Gel. Apenas 1,15% dos animais foi soropositivo para o CAEV no teste IDGA, apresentando baixa ocorrência do vírus. Os animais agrupados segundo o padrão racial demostraram frequência de 12,64%, 9,19%, 2,29%, 1,14% e 1,14% para as raças Boer, Saanen, Anglo Nubiano, Pardo Alpina e Moxotó, respectivamente. O animal positivo é mestiço, correspondendo a 1,56% (1/64).Referências
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