MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO ECOSSISTEMA AQUÁTICO DE LINHARES (ES) E SÃO MATEUS (ES) APÓS O RUPTURA DA BARRAGEM DE FUNDÃO, MARIANA-MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.12957/ric.2023.72392Palavras-chave:
Ecotoxicidade, Impacto Ambiental, Samarco, Saneamento Ambiental.Resumo
no dia 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues-MG, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana-MG, aproximadamente 16.000 piscinas olímpicas de resíduo de mineração percolaram pelo distrito de Bento Rodrigues num período de apenas 11 minutos. A pluma deste impacto ambiental, se estendeu aproximadamente por 800 km na bacia do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo. O rio Ipiranga localizado entre Linhares e São Mateus, foi um dos últimos locais atingidos pelos resíduos da bacia do rio Doce, tendo contato com o mar na restinga de Urussuquara-ES, local que é berçário da biodiversidade, especialmente da ictiofauna marinha, e estuarina, além de ter grande importância para a pesca artesanal e o ecoturismo. O presente estudo teve como objetivo o monitoramento do rio Ipiranga e da praia de Urussuquara para todas as sazonalidades estacionais, iniciando em setembro de 2017 e tendo seu término em maio de 2018, foram analisadas as variáveis: oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, potencial hidrogeniônico (pH), transparência, temperatura, profundidade e total de sólidos dissolvidos, comparando-as a Resolução No 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de avaliar a qualidade das águas estuarinas e marinhas. Os resultados encontrados foram alarmantes e evidentes os focos de impactos negativos no ecossistema aquático e na sociedade dependente da pesca artesanal para a sua subsistência.
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