MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES MARINHOS APÓS ROMPIMENTO DA BARRAGEM DO FUNDÃO, MARIANAS- MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.12957/ric.2023.72391Palavras-chave:
Tartarugas-marinhas, Samarco, Impacto Ambiental, Urussuquara, Monitoramento Ambiental.Resumo
no dia 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues/MG, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana/MG, aproximadamente 16.000 piscinas olímpicas de resíduos de mineração percolaram pelo distrito de Bento Rodrigues num período de apenas 11 minutos. A pluma deste impacto ambiental, se estendeu aproximadamente por 800 km na bacia do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo. O rio Ipiranga localizado entre os municípios capixabas de Linhare/ES e São Mateus/ES, foi um dos últimos locais atingidos pelos resíduos da bacia do rio Doce, tendo contato com o mar na restinga da praia de Urussuquara/ES, local que é berçário de tartarugas marinhas. O presente estudo realizado pelos cientistas e pesquisadores da Helium Corp Engenharia, tendo como objetivo prospectar ninhos de tartarugas marinhas na praia de Urussuquara e realizar seu monitoramento sazonal, que teve início em setembro de 2017 e seu término em maio de 2018. Foram levantados um total de 23 ninhos com distribuição homogênea pela costa, a espécie com maior abundância de registros foi Chelonia mydas (LINNAEUS, 1758) com 17 ninhos, sequentemente a espécie Caretta caretta (LINNAEUS, 1758) com 5 ninhos, e por fim a espécie Dermochelys coriacea (LINNAEUS, 1766) com 1 ninho levantado. Por conseguinte, a praia de Urussuquara deve ser conceituada como um lócus prioritário de importância mundial à proteção e conservação de tartarugas marinhas.
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