A EPISTEME DA TECNOLOGIA E A EDUCAÇÃO
UMA ANÁLISE DAS RUPTURAS PARADIGMÁTICAS EDUCACIONAIS PÓS-REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2024.86158Resumo
O presente artigo, por meio de uma análise documental e bibliográfica, apoiando-se no pensamento de Morin (2005, 2007, 2015), Kuhn (1988) , Santos (2010) e Behrens (2001), aborda a temática da implementação tecnológica na educação, como os desafios que essa ação exige, não apenas na criação e realização de políticas públicas que subsidiem essa implementação, mas também às urgências em formação, estrutura e otimização dos objetivos da ação relatada, além de examinar o impacto das tecnologias no ensino-aprendizagem. Pensar em tecnologia e, conjuntamente, em seu impacto na forma e tempos de comunicação, significa interação com algum artefato tecnológico, logo a escola não pode caminhar na contramão da sociedade. Conclui-se que se torna evidente a emergência em orientar os estudantes para o letramento digital de forma a construir processos comunicativos que rompam com os paradigmas mais complexos construídos sobre pilares de desigualdade, bem como analisar as novas possibilidades de aprendizagem que as tecnologias propiciam, sem abandonar a visão de que o tecnológico não substitui o humano e nem tudo que advém da tecnologia provoca impactos positivos e, a ruptura de paradigmas historicamente sustentados, dificilmente se dará sem a implementação de políticas que perpassem, no mínimo, pela equidade de oferta dessa mesma educação que se quer transformar. Isso envolve reconhecer a complexidade dos sistemas de tecnologias, incorporar uma ética robusta em seu desenvolvimento, democratizar o acesso ao conhecimento tecnológico e promover a sustentabilidade.
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