INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA (IAG) E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: POSSIBILIDADES EM SALA DE AULA

Resumo

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre os limites e as potencialidades da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na prática pedagógica para a inserção nos processos educacionais contemporâneos. Para isso, foi adotada como suporte teórico-metodológico a Insubordinação Criativa que valoriza os sujeitos e suas narrativas como elementos centrais no desenvolvimento de práticas pedagógicas. Essa abordagem fortalece e demonstra grande utilidade, proporcionando maior rigor às reflexões realizadas na pesquisa. Sendo assim, a pesquisa conclui que propor atividades com o uso da IAG é uma tarefa complexa, pois apresenta ausências materiais e na formação de professores, além das problemáticas como a coleta e o uso de grandes quantidades de dados, dataficação, ética, falta de transparência, alucinações, falta de regulamentação e as perspectivas apocalípticas e integradoras, causando um espaço de caos e incertezas. No entanto, torna-se imprescindível explorar esse universo em expansão, dadas as suas possibilidades de potencializar o papel do professor/pesquisador como autor de seus próprios materiais educacionais, proporcionando, assim, autonomia no momento do planejamento, desenvolvimento e execução, além de reforçar a importância da interação com essas tecnologias, a fim de incentivar diferentes a(u)torias, capazes de desconstruir e reconstruir práticas educacionais com base em narrativas mais autênticas e inovadoras.