ETNOGRAFIA DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: A MEDICALIZAÇÃO E O ISOLAMENTO COMO FORMAS DE CONTROLE DOS CORPOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2019.38349

Palavras-chave:

Medicalização, Privação de liberdade, Etnografia, Mulheres.

Resumo

Resumo: A medicalização e o isolamento como formas de controle são trazidos, neste artigo, nas vozes de mulheres em espaços de privação de liberdade a partir das análises de uma pesquisa etnográfica que investigou três penitenciárias femininas e uma unidade para jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas de internação, no Estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Apresenta-se, o modo como a norma institucional impossibilitada de compreendê-las pela cultura hegemônica, as enquadra e as reduz às díades, normal e anormal, certo e errado, bom e mau, através de sanções normalizadoras da sociedade contemporânea. Os resultados contribuem para o entendimento sobre o não-lugar dessas mulheres, marcado pela docilização, medicalização e isolamento dos seus corpos.

Palavras-chave: Medicalização; Privação de liberdade; Etnografia; Mulheres.

Biografia do Autor

Sandra Maciel Almeida, Universidade Federal Fluminense

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. Pedagoga (UFF), com Mestrado e Doutorado em Educação (PROPED/ UERJ). Integra o Núcleo de Etnografia em Educação (NetEdu/ PROPED/ UERJ). Tem experiência nas áreas de Didática;  Etnografia e Educação, atuando principalmente com os temas: educação de mulheres presas; exclusão e gênero.

Paula Almeida de Castro, UEPB

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/ProPEd) e Professora Doutora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) do Centro de Educação (CEDUC) e do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP). É líder do grupo de pesquisa Observatório de Pesquisas e Estudos Multidisciplinares (OPEM/CNPq).

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Publicado

22-05-2019

Como Citar

ALMEIDA, Sandra Maciel; CASTRO, Paula Almeida de. ETNOGRAFIA DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: A MEDICALIZAÇÃO E O ISOLAMENTO COMO FORMAS DE CONTROLE DOS CORPOS. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 103–117, 2019. DOI: 10.12957/riae.2019.38349. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/38349. Acesso em: 5 dez. 2024.