Entre el “Siglo de los niños” y la delincuencia juvenil. La minoridad como problema en Uruguay
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2025.94194Palabras clave:
Uruguay, pasado, infancia, delincuencia, peligrosidadResumen
El artículo aspira a discutir la existencia en Uruguay de un pasado idealizado como recurso para fundamentar la necesidad de un endurecimiento punitivo. Particularmente, la modificación del tratamiento penal de la infancia centrado en la baja de edad de imputabilidad cuyos impulsores apuntaron en 2014 a un conjunto de fenómenos delictivos presentados como inéditos. La vaguedad de las referencias históricas, posibilita tomar un momento clave en el tratamiento de la niñez a comienzos del siglo pasado. Identificado como El Siglo de los Niños por los reformistas de la época, también lo reconocieron como una etapa de cambios y, concomitantemente, de las características de la criminalidad. A través del análisis de prensa es constatable la preocupación por el crecimiento del delito. Las voces de alarma vendrían acompañadas de las referencias a nuevos tipos criminales en el cual tendrían una participación insoslayable una precoz participación infantil. Por consiguiente, lejos de la idealización, se desmitifica la imagen del Uruguay sin delito que sirve como argumento para modificaciones legales dirigidas a una escalada punitiva.
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