Repertórios de resistência

a luta dos movimentos sociais por reconhecimento na política carcerária.

Autores

Palavras-chave:

Política carcerária, Movimentos sociais, Repertório de ações coletivas

Resumo

https://doi.org/10.1590/2179-8966/2025/80516

Partindo do conceito de repertório de ação coletiva, formulado pelo sociólogo norte-americano Charles Tilly, propomos um estudo acerca da atuação dos movimentos sociais que atuam engajados na luta pelo desencarceramento e pela cessação das violências no cárcere. A partir de uma pesquisa com viés etnográfico, fundamentada em análise documental, estudamos o caso específico da atuação desenvolvida no estado do Maranhão. A escolha desse caso particular se justifica pelo desabrochar de um repertório de práticas de resistência que busca, a partir da mobilização popular e da formação de grupos de pressão, angariar espaços de participação na política carcerária, bem como instar o judiciário a alterar seu padrão decisório. Propomos que o fortalecimento das redes locais ganhou condições de desenvolvimento a partir de um caso paradigmático de violência ocorrido no Maranhão, o massacre deflagrado na penitenciária de Pedrinhas (2013).

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Biografia do Autor

Cristian de Oliveira Gamba, Universidade de Brasília (UnB)

Doutorando em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Advogado e Psicólogo. 

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Publicado

2025-09-04

Como Citar

de Oliveira Gamba, C. (2025). Repertórios de resistência: a luta dos movimentos sociais por reconhecimento na política carcerária . Revista Direito E Práxis, 16(3). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/80516

Edição

Seção

Artigos inéditos

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