A alma e o cérebro: as origens do debate acerca da Psicologia científica no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2010.8935Palabras clave:
Consciência de si, Psicologia e ciência, Filosofia e psicologia, ModernizaçãoResumen
Neste artigo, meu objetivo é o de apontar para a significação dos primeiros debates acerca da natureza da Psicologia Científica no Brasil. Para tanto, trabalharei com textos de dois autores em especial, Gonçalves de Magalhães e Tobias Barreto. Meu interesse é o de demonstrar em que sentido estes filósofos foram capazes de oferecer oposição a uma tendência positiva vigente na Psicologia e, ao mesmo tempo, superar o caráter contemplativo da consciência de si inerente à Psicologia sob a égide dos Jesuítas, e em vista da necessidade de modernização filosófica no Brasil. Ao mesmo tempo, pretendo mostrar que, a despeito da crítica de Tobias a Magalhães, ambos souberam reconhecer a significação do naturalismo em Psicologia, especialmente no que diz respeito à tarefa de inserir o pensamento brasileiro nos rumos da filosofia ocidental.Publicado
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