A inscrição subjetiva da Lei e o adolescente em medida socioeducativa
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2016.33446Keywords:
leis, subjetividade, transgressão, psicanálise, medidasAbstract
Neste trabalho problematiza-se a inscrição subjetiva da Lei utilizando-se o recorte conceitual da Lei simbólica no plano psicanalítico, como aquela que insere o sujeito na cultura, e da lei no campo jurídico e social que regula as ações dos sujeitos que compartilham de uma mesma rede social. Recorre-se a referenciais psicanalíticos e psicossociais para analisar os sentidos dos atos infracionais cometidos por um adolescente que cumpre medida socioeducativa de internação no estado do Paraná, considerando-se sua relação com a Lei simbólica e com a lei jurídica. A partir da análise entende-se que os atos infracionais não afirmam a falta de inscrição subjetiva da Lei, mas antes, representam a possibilidade do adolescente compartilhar dos ideais propostos pela lógica liberal capitalista. Ou seja, a lógica liberal capitalista produz demandas excludentes entre si: obedecer às leis jurídicas e alcançar os ideais de êxito financeiro e social. Assim, para alcançar os ideais sociais o adolescente pode transgredir a lei jurídica, porém, essa transgressão não diz respeito à falta de inscrição subjetiva da Lei simbólica.Published
How to Cite
Issue
Section
License
COPYRIGHT:
Studies and Research in Psychology automatically holds the copyright deriving from the publication of the works. The full or partial reproduction of each text (over 500 words of the original text) must be requested in writing to the Editor.
Studies and Research in Psychology Journal is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Permissions beyond the scope of this license might be available at http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ revispsi/.