Da fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas

Autores/as

  • Nelson Coelho Junior Universidade de São Paulo - USP

Palabras clave:

Ética, Alteridade, Subjetivação, Lévinas

Resumen

Este texto enfoca as relações entre ética e alteridade a partir da obra do filósofo lituano, radicado na França, Emmanuel Lévinas. Destaca-se a relevância de sua concepção de ética e de alteridade para os estudos psicológicos da constituição subjetiva e das relações intersubjetivas. Para Lévinas, o outro concreto e singular precede o sujeito (ainda em constituição) e o traumatiza. A relação intersubjetiva para Lévinas implica, necessariamente, um certo deslocamento, uma certa cisão ou modificação na experiência subjetiva. É a partir dessas posições que emerge uma concepção particular de ética, compreendida como o permanente reconhecimento do outro, que nos antecede e faz com que sejamos alguém. Assim, eticamente não há subjetividade sem que haja antes uma alteridade radical que a possibilite.

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Publicado

2008-08-01

Cómo citar

Coelho Junior, N. (2008). Da fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 8(2), 213–223. Recuperado a partir de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10738