O sentir e a imaginação, na fenomenologia da dor e do sofrimento: Michel Henry/Jean-Luc Marion
Keywords:
Fenomenologia, Sofrimento, Imaginação, Dor, AfetoAbstract
A questão trazida por Agustin Serrano de Haro ao colóquio luso-brasileiro de fenomenologia – Forma el dolor parte del mundo da vida? Pro y contra Michel Henry? – supõe duas leituras fenomenológicas da dor: uma, situa a dor nos fenómenos «saturados», isto é irredutíveis a todo e qualquer sentido (Jean-Luc Marion); outra vê a dor como pathos que se revela na imediatez de si mesmo (Michel Henry). Procuro mostrar que a formulação «pro y contra Michel Henry?» provém de uma falsificação da fenomenologia do afecto; falsificação que o próprio Marion reconhece ao admitir que o fenomenologia do sentir, em Henry, é determinante para as questões do corpo (2007), o que contrasta com a sua (Marion) teoria do sentir como fenómeno saturado. Mostrarei ainda como é que a fenomenologia do sentir se inscreve num futuro fenomenológico que «pode bem ser o nosso».Published
How to Cite
Issue
Section
License
COPYRIGHT:
Studies and Research in Psychology automatically holds the copyright deriving from the publication of the works. The full or partial reproduction of each text (over 500 words of the original text) must be requested in writing to the Editor.
Studies and Research in Psychology Journal is licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Permissions beyond the scope of this license might be available at http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ revispsi/.