Homofobia na construção das masculinidades hegemônicas: queerizando as hierarquias entre gêneros

Autores/as

  • Caio Andrêo Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
  • Wiliam Siqueira Peres Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
  • André Masao Peres Tokuda Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)
  • Leonardo Lemos de Souza Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.24756

Palabras clave:

masculinidades, homofobia, teoria queer

Resumen

A presente discussão tem por objetivo problematizar a homofobia enquanto uma das linhas que dão manutenção aos domínios da masculinidade hegemônica em relação às outras sexualidades e expressões de gêneros (masculinidades e feminilidades). O termo "homofobia" apareceu primeiramente nos Estados Unidos, em 1971, e pode ser atribuído ao ato de hostilidade para com o homossexual, além de uma manifestação arbitrária que coloca x outrx como opostx, anormal ou inferior, evidenciando assim seu caráter sexista. A prática homofóbica é construída durante o processo de socialização de muitos homens, que ainda na infância têm como premissas básicas a imediata diferenciação com relação às mulheres e o ódio contra os homossexuais. Por isso, a pluralização de masculinidades que rompam com a lógica hierárquica binária e universalizante entre as sexualidades torna-se um importante dispositivo de combate à homofobia. Os estudos queer, nesse sentido, podem se tornar contribuição importante nesse combate, por meio da desconstrução dos regimes e normas que ainda restringem as discussões referentes às sexualidades, promovendo a ideia de "identidades múltiplas", abrindo assim alternativas para que as pessoas expressem as infinitas possibilidades de pluralização da vida humana.

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Publicado

2016-07-21

Cómo citar

Andrêo, C., Peres, W. S., Tokuda, A. M. P., & Souza, L. L. de. (2016). Homofobia na construção das masculinidades hegemônicas: queerizando as hierarquias entre gêneros. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(1), 46–67. https://doi.org/10.12957/epp.2016.24756

Número

Sección

Psicología Social